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sábado, 10 de novembro de 2007

Rainha Alexandra:





















Alexandra, uma das mulheres mais belas do seu tempo, era filha do rei Cristiano IX da Dinamarca. Em 1863 contraiu matrimónio com Alberto Eduardo, então príncipe de Gales e depois rei de Inglaterra com o nome de Eduardo VII. Devido à sua posição privilegiada, Alexandra ditava a moda e impunha critérios estéticos. Costumava usar leques, frequentemente adornados com flores, geralmente rosas, pelas quais sentia especial predilecção. Por isso era conhecida como The Queen of Roses (A rainha das rosas) e deu o seu nome a uma variedade desta flor.

Rainha Adelaide (1792-1849):


























Retrato de Adelaide de Saxe-Meiningen, por Samuel Diez (1830).


Adelaide de Saxónia-Meiningen, cuja memória foi perpetuada na cidade australiana homónima, foi o contraponto adequado ao carácter complexo de seu marido, Guilherme IV, rei de Inglaterra. Doce e reservada, a sobriedade dos seus hábitos não foi obstáculo a que no seu guarda-roupa figurasse uma variada colecção de leques. Correspondendo ao seu gosto pelas Belas-Artes, alguns exemplares tinham a folha delicadamente pintada e assinada pelos melhores artistas da época.

Rainha Maria Cristina de Bourbon (1806-1878):





























Maria Cristina, a bela princesa napolitana que conquistou o já caduco Fernando VII, valeu-se, sem dúvida, da linguagem do leque para enviar recados e dissimular os seus sentimentos. Primeiro, para velar pelos interesses de sua filha, a futura Isabel II, ameaçados pelo carlismo. Depois, já viúva, para encobrir o seu casamento secreto com o duque de Riansares. Os leques da rainha, segundo a moda romântica seriam brisé, feitos de materiais nobres e com caprichosos perfis.

Rainha Vitória (1819-1901):












Desde que a Exposição Universal de Londres de 1851 premiou o trabalho de diversos fabricantes franceses de leques, que a rainha Vitória se transformou numa decidida defensora dessa indústria na Grã-Bretanha. Com esse fim, em 1871 patrocinou uma exposição de leques para a qual estavam convidadas todas as escolas de Artes Decorativas do país e, ela própria, deixou-se retratar em numerosas ocasiões exibindo um leque, que desde a morte de seu esposo, o príncipe Alberto, era preto, cinzento ou branco, como correspondia ao luto que guardava.