segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Agapórnis





















Agapórnis: quer dizer inseparável em grego, Eles após o acasalamento, permanecem com o mesmo parceiro até o final da vida, além de namorar o tempo todo.
Seu nome, - de origem grega -, quer dizer "inseparável", devido à característica monogâmica da espécie - uma vez acasalado, o casal permanece unido até à morte. Ao perder um companheiro, o agapórnis solitário nunca terá a mesma graça e perderá parte da sua vivacidade, podendo até morrer.
Por isso, é conhecido como "pássaro do amor" (lovebird) nos EUA e inseparable, na França.


sábado, 22 de janeiro de 2011

Flabelo



























Flabelo (do latim Flabellum: leque, diminutivo de Flabrum: soprar dos ventos) é um grande leque de penas de avestruz usado nos cortejos papais.

Os Flabelos sempre são usados em número de dois e são levados por membros da corte papal chamados flabelíferos. Eram usados por altos dignitários no Oriente e na África. Também lembram o antigo costume romano, de durante os sacrifícios e refeições , os flabelíferos agitarem seus flabelos para afastarem insetos e resfrescarem o ambiente. Nos ritos orientais, ainda se empregam flabelos nas celebrações litúrgicas , mas estes são distintos dos flabelos papais, sinal de distinção do Romano Pontífice. No rito bizantino, esta peça tem o nome de ripídio.
Diz-se que a moda dos leques de pena só teria surgido por volta de 1860, em Paris, depois que se conseguiu criar avestruzes em cativeiro, garantindo assim o abastecimento de penas .






quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Coleção de leques

Ontem apresentei minha coleção de leques no programa da Olga Bongiovanni na TV Gazeta.


Há uma lenda que conta que a filha de um poderoso mandarim foi assistir a Festa das Lanternas, onde milhares de velas são acesas. Com o calor, ela sentiu-se mal e discretamente tirou sua máscara para abanar-se com ela. Isso era inadmissível e, como moça era querida e respeitada, foi imitada por todas as outra mulheres, que dessa forma a protegeram. Teria, então, nascido o leque.


Para quem não assistiu o programa, aí vai uma pequena amostra! 







Leques
























Fabricados de diferente materiais e técnicas como o marfim, a madrepérola, o charão, a tartaruga, as madeiras perfumadas, as plumas, os tecidos e os papeis pintados em litografia aquarelada ou tempera. Com cenas de gênero galantes, mitológicas, campestres ou orientais, muitas vezes retratando momentos históricos. Dentre tantas variações temos os comemorativos, de penas, plumas, com rendas, com tecido, tipo “baralho”, “mandarim”, com papel e as ventarolas.

A armação do leque apresenta duas partes, uma interna e outra externa e é formada de varetas, sendo que as externas tem o nome de varetas mestras, a da frente , a principal.As varetas mestras são geralmente mais ornamentadas do que as simples, em muitas vezes apresentam as iniciais da dona do leque. No “leque indiscreto” eram colocados pequenos espelhos que permitiam as damas ver a movimentação ao seu redor, sem serem vistas. A “folha” é a parte mais decorada do leque que podia ser feita com pinturas sobre tecido, papel, pergaminho, rendas, seda, etc, sendo geralmente ornamentadas com pinturas ou bordados com lantejoulas metálicas ou mesmo com fios de ouro ou prata.

Museu do leque




















Houve um tempo em que as mulheres se abanavam com seus luxuosos leques para amenizar o calor. Esse acessório é elegante, cheio de mistério e irresistível. Até hoje o leque possui adeptos e colecionadores.
O casal Marie-Luise e Günter Barisch é aficcionado por leques. Tanto que os dois possuem um museu na cidade de Bielefeld ( Alemanha) , onde estão expostos 160 desses acessórios, originários de uma coleção que começou em 1980 com viagens pela China, Japão e Europa.

Um museu do leque é quase tão raro quanto esse requintado acessório. Na Europa, além da Alemanha, só existem mais dois museus do gênero, em Londres e Paris. O primeiro leque do casal Barisch foi adquirido em uma feira de antigüidades. Ele retrata o casamento de Maria de Medici com Henrique IV da França. O leque tem 250 anos e é um dos mais esplendorosos da coleção.

Outro leque luxuoso é o com que Ludwig II presenteou no ano de 1878 sua prima Elisabeth da Áustria, conhecida como a imperatriz Sissi. O museu possui também o leque das bodas de ouro do imperador alemão Guilherme I.

Para as jovens damas da sociedade da época, o leque era um acessório indispensável, controlado pelas mães. Afinal, o leque, quem diria, era a única possibilidade de as moças flertarem à distância. Tocar a borda do leque com o dedo significava "quero falar com você". Abrir e fechar o leque e encostá-lo na bochecha queria dizer "você me agrada".

Antigamente, conta Günter Barisch, os leques tinham a função de mídia impressa, eram espécies de jornais e revistas pois retratavam o que de importante acontecia no mundo. Os chamados "leques da revolução francesa de 1789" continham os nomes dos aristocratas guilhotinados. De modo geral, eles reproduziam grandes acontecimentos. Orgulhosos, os donos do museu alemão são proprietários de um leque de 1783 que mostra o primeiro vôo dos irmãos Montgolfier em um balão.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

O leque no Japão




















O leque está presente na vida dos japoneses desde o nascimento, passando por momentos importantes como o casamento, até o funeral.
É costume levar a criança, um mês após seu nascimento, para fazer a primeira visita a um santuário. Trata-se de um ritual conhecido como por omyamairi. Na ocasião, os pais trazem um leque {suehiro ogui}, solicitando aos deuses que concedam ao bebê um crescimento saudável.
O leque também faz parte das comemorações do terceiro, quinto e sétimo aniversários, conhecidos por hichigosan.
Em Kyoto, ainda é costume quando a criança atinge 13 anos, voltar a um santuário para realizar o ritual de torça de leques;
- Nessa ocasião, é feita a mudança do leque infantil, ganho no batizado, por um maior, confeccionado para adultos e com estampas mais sérias.
Quando um casal sente que a paixão tomou conta de sua vida e quer selar um compromisso mais sério, costuma realizar a troca de seus leques;
- Esse ato simboliza uma jura de amor eterno, ato que corresponde ao noivado nos moldes ocidentais;
Na cerimônia de casamento tipicamente japonês a noiva apresenta aos convidados ostentando um leque dourado de um lado e um prateado do outro;
- O acessório também faz parte da vestimenta do noivo, que durante a cerimônia, traz consigo um leque de cor branca.

Esses objetos acompanham os japoneses até o fim da vida. Um dos costumes ainda existentes no cotidiano nipônico, mas já caindo no esquecimento, acontece nos velórios.
Nessas ocasiões, era comum os convidados levarem um leque de cor cinza-esverdeado, o qual era usado uma única vez.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
























"Há tantos modos de se servir de um leque que se pode distinguir, logo à primeira vista, uma princesa de uma condessa, uma marquesa de uma roturière. Aliás, uma dama sem leque é como um nobre sem espada."

Frase de Madame de Stäel, uma dama da sociedade francesa, a respeito do leque.

Leques



















Na Índia, o leque era fabricado com folhas de lotus, de bananas, e de palmeiras; seu nome era "pukk'la".

Os chineses e japoneses construíam, e ainda constróem, o leque com penas de pavão.

No Egito, o leque é tudo na vida: é o emblema de felicidade e do repouso.É fabricado com penas de avestruz.




Na Turquia, o leque é muito empregado nos "harens": os escravos agitam-nos lentamente em volta das mulheres estendidas indolentemente sobre almofadas.

Na França, o leque foi posto em moda por Catherina de Medici. Os perfumistas vendiam-nos perfumados.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Romãs





















A romã é um fruto oriundo da Pérsia ( Irã) que se espalhaou há milhares de anos por toda a Ásia, África, região do Mediterrâneo e até há poucos séculos pelas Américas.
Possui 613 sementes que são a parte comestível. O nome em latim da romã é: ‘pomum’ (maçã) mais ‘granatus ‘ (com sementes). Portanto trata-se “duma maçã com sementes”. Foi deste nome ‘granatus’ que originou o nome da cidade de Granada em Espanha à volta da qual existem muitas romãzeiras.
Cada romã possui 613 sementes e este número é igual aos 613 mandamentos ou provérbios judaicos (Mitzvots) que existem na Tora. Por isso os judeus comem romãs no feriado chamado Rosh Hashanah. E os católicos comem romãs no Dia de Reis.
Na Arménia as romãs são símbolo de fertilidade, abundância e casamento.No Irã as romãs são símbolo de boa saúde e longa vida.
Há quem acredite que as romãs eram uma fruta do Paraíso.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Feliz Ano Novo!








Kul 'am wa antum bikhair - Arabic.

Bon any nou - Catalan.

Xin nian kuai le - Chinese.

Happy New Year - English.
Felican Novan Jaron - Esperanto.
Bonne année - French.

Feliz aninovo - Galician.
ein gutes neues Jahr - German.
hauoli makahiki hou - Havaiian.

שנה טובה (shana tova) - Hebrew.
nav varsh ki subhkamna - Hindi.
felice anno nuovo - Italian
akemashite omedetô - Japanese.
seh heh bok mani bat uh seyo - Korean.
felix sit annus novus - Latin
kia hari te tau hou - Maori.
С Новым Годом (S novim godom) -Russian.
feliz año nuevo - Spanish.