quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A cor do luto



















Em diversos países varia a cor do luto: Na China, o azul escuro. Na Síria, o azul celeste, cor do Céu, para onde se deseja que os mortos vão. Na Etiópia, o cinza, cor em que se convertem os cadáveres. Na Índia, o vermelho, que é a cor do fogo, que consome os corpos. No Egito, a cor da folha seca, que representa o fim da vida, pois essa é a cor das plantas, quando morrem.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Dança do ventre



DANÇA COM BASTÃO OU BENGALA (RAKS EL ASSAYA)
Também conhecida como Dança do Bastão ou da Bengala, o Raks EI Assaya seria uma versão feminina para a dança Tahtib. Os movimentos na versão feminina são graciosos, delicados, onde as mulheres apenas manejam o bastão demonstrando suas habilidades com o objeto, usando-o também como uma “moldura” para mostrar o corpo durante a execução de seus movimentos.

DANÇA COM CANDELABRO (RAKS ELSHEMADAN)
Raks AI Shemadan é o nome egípcio para o que conhecemos como a Dança do Candelabro. Muito comum em festas de casamento ou aniversário, até hoje serve para celebrar a vida e a união entre as pessoas. Durante as comemorações de um casamento, por exemplo, a dançarina e suas velas simbolizam a luz que irá abrir e iluminar o caminho do novo casal. Muito comum no Egito, essa dança pode ter alguma relação com as tradições judaicas, que também tem o castiçal em sua simbologia. A proximidade dos países do Oriente Médio pode facilitar que traços culturais de povos diferentes se misturem, criando manifestações folclóricas cujas origens se tornem esquecidas no tempo, ou tenham explicações baseadas em “versões”.

DANÇA COM DERBAKE
Derbake é um instrumento de percussão. Enquanto o músico executa o solo desse instrumento, a bailarina acompanha as batidas da percussão com o corpo. O elemento coreográfico típico das danças para o Solo de Derbake é o shimie, acompanhado de movimentos de batida (solares e lunares).


DANÇA COM CIMITARRA (ESPADA)
Dança com várias versões para sua origem. A primeira seria que esta dança seria para homenagear a deusa Neit, mãe de Ra (deusa da guerra) que destruía os inimigos e abria os caminhos. Uma segunda versão conta que a dança com a cimitarra surgiu das tabernas ou casas de prostituição. Os soldados após um dia de luta, iriam descansar nesses lugares e as mulheres da casa pegavam suas espadas e dançavam, para sua diversão. Na terceira versão, deriva do Arjã, dança milenar que só era executada por homens, geralmente os velhos das aldeias, e simbolizava a vitória sobre os inimigos e a conquista de territórios. Com o passar do tempo, as mulheres incorporaram a cimitarra, espécie de espada com a ponta recurvada, às suas danças.


DANÇA COM DAFF (PANDEIRO)
O daff é um pandeiro árabe, que tem o som um pouco diferente do nosso pandeiro. Por ser pequeno e fácil de lidar, pode ser usado pela bailarina, assim como os snujs, para acompanhar a música. Os ritmos mais rápidos são perfeitos para serem acompanhadas pelas batidas do pandeiro no corpo da bailarina. As danças com instrumentos são sempre muito alegres e festivas.


DANÇA COM PUNHAL
Versão da dança com cimitarra. Quase nada se sabe sobre sua origem, mas alguns acreditam que, para os egípcios, era uma homenagem à Deusa Selkis, que simbolizava a morte e a transformação. Numa segunda versão, essa dança era realizada pela odalisca predileta do Sultão. Para mostrar seu poder às outras mulheres do Harém, ela tomava do Sultão seu punhal e dançava diante de todos. Com isso, ficava provado que ele tinha total confiança nela.


DANÇA COM SERPENTE
Essa dança tem em sua formação original a utilização de uma serpente de metal (muitas vezes de ouro), já que este animal era considerado sagrado e símbolo da sabedoria. Atualmente vê-se algumas dançarinas utilizando cobras de verdade para dar mais destaque à sua sensualidade e coragem. A presença da serpente, por ser considerada sagrada, era representada através dos adornos utilizados e pelo movimento do corpo.

DANÇA COM SNUJS
Snuj é um instrumento rítmico que serve, quando tocado pela bailarina, para acompanhar o ritmo da música e as batidas de sua dança. Os snujs, ou címbalos, são 4 pratilhos de metal presos nos polegares e dedos médios de ambas as mãos, que devem ser tocados leve e rapidamente, fazendo com que o som seja próximo ao de sinos de igreja. Pode ser tocado livremente, seguindo a música dançada, ou dentro da notação específica do ritmo em questão.


DANÇA COM TAÇAS
Também conhecida como Dança das Taças, deriva da Raks AI Shemadan. A bailarina dança com taças (ou pequenos castiçais) com velas, nas mãos. Durante a dança, as taças são equilibradas em partes do corpo da bailarina, como coxas, barriga, etc. Tem a mesma simbologia que a dança com o castiçal, sendo comumente vista em casamentos, batizados e aniversários, servindo para iluminar os caminhos dos homenageados. Esta versão não é considerada folclórica pelos povos do Oriente.


DANÇA COM VÉUS
O véu está presente em várias passagens de textos que falam sobre a dança dos povos do antigo Egito, por isso é previsível que este seja muito usado pelas bailarinas na atualidade. Quando se fala sobre a importância e o significado do véu, devemos lembrar que os movimentos na Dança do Ventre estão relacionados aos animais, às plantas, aos símbolos da mitologia egípcia e aos quatro elementos da natureza. Portanto, podemos relacionar o véu com o elemento ar (com os ventos que sopram do deserto). A dança dos sete véus tem sua origem bastante especulada: já foi associada à passagem bíblica onde Salomé pede a cabeça de João Batista. Atualmente, é muito comum ver a dança ser vinculada aos sete chakras corporais, onde cada véu teria a cor de um dos chakras, simbolizando sua transformação.

sábado, 7 de novembro de 2009



















Tens o leque desdobrado
Sem que estejas a abanar.
Amor que pensa e que pensa
Começa ou vai acabar.

Fernando Pessoa

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

A linguagem do leque
















Linguagem do leque, adaptada aos tempos modernos do século XXI.


Entregar o leque à mãe -Acabou-se

Colocar o leque atrás da cabeça, com o dedo estendido, tocando o cabelo - Adeus

Dar um golpe com o leque fechado na mão esquerda - Ame-me


Dar voltas com o leque na frente do rosto com a mão esquerda - Amo a outro


Cobrir os olhos com o leque aberto -Amo você


Olhar os desenhos do leque -Amo muito você


Abanar-se rapidamente -Amo você intensamente


Andar com o leque conduzindo-o aberto na mão esquerda. - Aproxime-se

Cobrir o rosto com o leque - Cuidado, nos observam

Fechar o leque tocando os olhos - Cuidado, posso te ver

Abrir e fechar rapidamente - Cuidado, sou comprometida

Manter o leque aberto logo abaixo dos olhos - Desculpe

Contar ou abrir um certo número de varetas - Dizer a que horas é o encontro

Abrir totalmente o leque - Espere por mim


As duas mãos juntas segurando o leque aberto - Esqueça-me

Abanar-se com o leque lentamente - Estou casada


Abanar-se com o leque rapidamente - Estou comprometida


Tocar a palma da mão com o leque - Estou pensando em você, ou Amo você


Estar em uma varanda, ou andar pela sala, ao entrar, abrindo e fechando o leque

Estar em uma varanda, ou andar pela sala, ao entrar, abanando-se com o leque - Hoje saio

Abrir o leque e mostrá-lo - Me espere

Segurar o leque aberto com as duas mãos - Me esqueça

Apoiar o leque no lado esquerdo do rosto - Não

Apoiar o leque nos lábios - Não confio em você

Dar voltas com o leque com a mão esquerda - Não estão vendo

Girar o leque com a mão direita - Não gosto de você

Colocar o leque atrás da cabeça, fechado, tocando o cabelo - Não me esqueça

Cobrir a orelha esquerda com o leque aberto - Não revele nosso segredo
Movimentar o leque ameaçadoramente - Não seja imprudente

Movimentar o leque entre as mãos - Odeio você

Tocar os cabelos levantando-os com o leque - Penso em você
Apoiar o leque meio aberto sobre os lábios - Pode me beijar


Abaixar o leque à altura do peito - Podemos ser amigos

Tocar o leque aberto com a ponta dos dedos - Preciso falar com você


Fechar um leque lentamente - Prometo casar com você


Tocar com o dedo na parte mais alta do leque - Quero falar com você

Leque aberto no colo - Quando nos veremos?


Fechar o leque tocando o olho direito - Quando poderei ver você?


Abaixar o leque - Seremos amigos


Cobrir o rosto com o leque aberto - Siga-me quando eu sair


Fechar o leque lentamente - Sim

Bater com o leque em um objeto - Sinal de impaciência

Deixar cair o leque - Sou sua


Usar o leque aberto na mão esquerda - Vamos conversar

Abrir e fechar o leque várias vezes - Você é cruel

Usar o leque para proteger-se do sol - Você é feio. Não gosto de você

Usar o leque aberto na mão direita - Você é muito ardente

Passar o leque de uma mão para outra - Você está flertando com outra ou Você é um atrevido

Entregar o leque fechado - Você me ama?

Mover o leque diante de si mesma - Você mudou


terça-feira, 3 de novembro de 2009

Minha pequena coleção de leques!







































































































































































Esopo e a língua






















Esopo era um escravo de rara inteligência que servia à casa de um
conhecido chefe militar da antiga Grécia.

Certo dia, em que seu patrão conversava com outro companheiro sobre os
males e as virtudes do mundo, Esopo foi chamado a dar sua opinião
sobre o assunto, ao que respondeu seguramente:

Tenho a mais absoluta certeza de que a maior virtude
da Terra está à venda no mercado.

Como? Perguntou o amo surpreso. Tens certeza do que está falando?
Como podes afirmar tal coisa?

Não só afirmo, como, se meu amo permitir, irei até lá
e trarei a maior virtude da Terra.

Com a devida autorização do amo, saiu Esopo e, dali a alguns minutos
voltou carregando um pequeno embrulho.

Ao abrir o pacote, o velho chefe encontrou vários pedaços de língua,
e, enfurecido, deu ao escravo uma chance para explicar-se.

-- Meu amo, não vos enganei, retrucou Esopo. -- A língua é, realmente,
a maior das virtudes. Com ela podemos consolar, ensinar, esclarecer,
aliviar e conduzir. Pela língua os ensinos dos filósofos são
divulgados, os conceitos religiosos são espalhados, as obras dos
poetas se tornam conhecidas de todos.
Acaso podeis negar essas verdades, meu amo?

-- Boa, meu caro, retrucou o amigo do amo. Já que és desembaraçado,
que tal trazer-me agora o pior vício do mundo.

-- É perfeitamente possível, senhor, e com nova autorização
de meu amo, irei novamente ao mercado e de lá trarei
o pior vício de toda terra.

Concedida a permissão, Esopo saiu novamente e dali a minutos
voltava com outro pacote semelhante ao primeiro.

Ao abri-lo, os amigos encontraram novamente pedaços de língua.
Desapontados, interrogaram o escravo e obtiveram dele
surpreendente resposta:

Por que vos admirais de minha escolha? Do mesmo modo que a língua,
bem utilizada, se converte numa sublime virtude, quando relegada a
planos inferiores se transforma no pior dos vícios.
Através dela tecem -se as intrigas e as violências verbais.

Através dela, as verdades mais santas, por ela mesma ensinadas,
podem ser corrompidas e apresentadas como anedotas vulgares e sem sentido. Através da língua, estabelecem-se as discussões
infrutíferas, os desentendimentos prolongados e as confusões
populares que levam ao desequilíbrio social. Acaso podeis
refutar o que digo? -- Indagou Esopo.

Impressionados com a inteligência invulgar do serviçal, ambos os
senhores calaram-se, comovidos, e o velho chefe, no mesmo instante,
reconhecendo o disparate que era ter um homem tão sábio como escravo,
deu-lhe a liberdade.

Esopo aceitou a libertação e tornou-se, mais tarde, um contador de
fábulas muito conhecido da antigüidade e cujas histórias até hoje se
espalham por todo mundo.

Esopo

terça-feira, 27 de outubro de 2009

A linguagem do leque


























Colocar o leque junto ao coração: conquistou meu amor

· Colocar o leque fechado junto ao olho direito: quando posso vê-lo de novo? A que horas, é respondido pelo número de varetas.

· Tocar com a mão no leque ao abaná-lo: o meu desejo era estar sempre junto de ti.

· Acariciar o leque fechado: não seja tão imprudente.

· Tocar com o leque meio aberto nos lábios: pode me beijar

· Unir as mãos debaixo do leque aberto: não traia nosso segredo.

· Esconder os olhos atrás do leque aberto: te amo

· Fechar muito devagar o leque: prometo casar contigo.

· Passar o leque pelos olhos: peço desculpas.

· Tocar a extremidade do leque com o dedo: quero falar contigo

· Tocar o leque na face direita: sim.

· Tocar o leque na face esquerda: não.

· Fechar e abrir o leque várias vezes: você é cruel.

· Deixar cair o leque: nós vamos ser amigos.

· Abanar o leque muito devagar: sou casada.

· Abanar o leque muito depressa: estou comprometida.

· Levar o cabo do leque aos lábios: beije-me.

· Abrir todo o leque: espere por mim.

· Colocar o leque na cabeça: não se esqueça de mim.

· Fazer o mesmo movimento com o leque, estendendo o polegar: adeus.

· Segurar o leque na mão direita e em frente à face: siga-me.

· Segurar o leque na mão esquerda e em frente à face: estou desejosa de o conhecer.

· Colocar o leque junto da orelha esquerda: quero ver-me livre de ti.

· Passar o leque pela testa: você mudou.

· Rodar o leque com a mão esquerda: estamos a ser observados.

· Rodar o leque com a mão direita: amo outro.

· Segurar o leque na mão direita: você está sendo muito precipitado.

Os leques e seus encantos






Originalmente, os leques eram usados pelos camponeses chineses para enxotar moscas. Para quem não sabe, as moscas chinesas são extremamente aborrecidas pois são insetos que gostam de voar em torno de um indivíduo até este ficar de olhos em bico. Mas houve um certo camponês que reparou que os leques também faziam deslocar o ar. Quem diria... Estes chineses são tipos muito espertos.Daí, começaram a abanar os leques para se refrescarem. Porém, houve uma certa meretriz que achou que não era muito masculino um camponês ser visto abanando um leque. De imediato, os camponeses largaram os leques e passaram a enxotar as moscas com uma rama de urtigas. Isso sim, um gesto de homem! Então, a dita meretriz tratou de pôr em prática a sua brilhante ideia. Para ela, um leque representava mais do que um enxotador de moscas ou uma membrana de ventilação. Esta viu nos leques excelentes utensílios de sedução para serem ostentados pelas jovens concubinas da China como também pelas melhores gueixas do Japão. Num ápice, tratou de ensinar às suas concubinas algumas coreografias com leques. Além disso, aproveitou a arte milenar da linguagem gestual chinesa para criar uma nova linguagem. A chamada linguagem salamaleque. Esta linguagem compreendia-se através de sinais com os próprios leques quando manuseados pelas jovens cortesãs. Abanar o leque diante do próprio rosto enquanto se olhava para um homem representava que uma mulher estava disponível para este. Ao passo que abanar o leque diante do peito era uma claro sinal que o homem visado podia convidar a respectiva gueixa para tomar um sakê. Já abanar o leque em frente do baixo-ventre significava que valia tudo menos despentear o mitsuko. E foi assim que a linguagem dos leques, a linguagem salamaleque, se estendeu por toda a Ásia, em todo o Oriente.
Não tardou muito, com as epopeias dos descobrimentos, para que o Ocidente começasse também a usar os leques orientais. Os povos do Norte da Europa serviam-se dos leques para enxotar moscas, enquanto os povos do Sul preferiam refrescar-se abanando os leques. Todavia, os povos mais ao Centro, como por exemplo os normandos, desde logo viram os potenciais sedutores dos leques. Era comum, nas cortes da Normandia, as donzelas abanarem o leque em movimentos circulares diante de si. Nisto os cavalheiros tinham que adivinhar se as donzelas estavam a enxotar as moscas, se estavam a refrescar-se ou se estavam mesmo com os calores. Fenômeno mais conhecido por afrontamento.

domingo, 25 de outubro de 2009

Significado mitológicos das romãs.

























A Bíblia (Exodus, Capítulo 28) informa-nos que as romãs estavam esculpidas no Templo de Salomão em Jerusalém.

Mas a Bíblia também nos diz que as romãs são Símbolos de Retidão ou Honradez.

Mais curioso é o fato de cada romã possuir 613 sementes e este número ser igual aos 613 mandamentos ou provérbios judaicos (Mitzvots) que existem na Tora.

Coleção de Regras Judaicas nos primeiros 5 livros do Velho Testamento

Por isso os judeus comem romãs no feriado chamado Rosh Hashanah. E os católicos comem romãs no Dia de Reis.



Na Arménia as romãs são símbolo de fertilidade, abundância e casamento.

No Irã as romãs são símbolo de boa saúde e longa vida.

Há quem acredite que as romãs eram uma fruta do Paraíso.

Os gregos escolheram Persofone como representante das romãs, mas complicaram a história do amor com uma tragédia grega…. Sabemos que certos pintores famosos como Botticelli usaram a romã como símbolo de amor divino quando o Menino Jesus mostra à Mãe uma romã ou quando Jesus Cristo é revelado num filme a comer uma romã!

A título de curiosidade podemos informar que o Imperador Maximiano I usava uma romã como Símbolo Pessoal de retidão.


Fonte: www.dightonrock.com

sábado, 10 de outubro de 2009

A constelação de escorpião


No universo existe 88 constelações entre elas a constelação de escorpião .
A constelação de escorpião é famosa , pelo fato de conter algumas coisas interessantes . como a estrela ANTARES , uma estrela supergigante , que é 700 vezes maior que o sol e 10,000 vezes mais brilhante que o sol.
Antares fica no coração da constelação de escorpião.
A estrela Antares é uma estrela de magnitude.
Antares significa : rival de marte , há uma rivalidade entre os dois avermelhados do céu que são várias vezes confundidos.

O vinho na religião


















No Irã (Pérsia), o mei (vinho persa) foi o tema central da poesia e literatura durante milhares de anos, até que o álcool foi proibido pela Lei Islâmica. O uso do vinho em cerimônias religiosas é comum em várias culturas e regiões. O deus Dionísio utilizava o vinho para induzir alterações na mente das pessoas. Na cultura judaica o vinho é parte integral de suas tradições. O kidush é uma oração sobre o vinho recitada para santificar o Shabat ou um feriado judaico. Na Páscoa judaica é obrigação de homens e mulheres beber quatro copos de vinho. No Tabernáculo - o Santuário de Deus dos hebreus durante a peregrinação destes pelo deserto - e no Templo em Jerusalém, a libação - o ato de beber vinho mais por prazer do que por necessidade - era parte do sacrifício.
No Cristianismo o vinho é usado no sagrado rito da Eucaristia, quando Jesus compartilhou o pão e o vinho entre os discípulos (Lucas 22:19).
Crenças sobre a natureza da Eucaristia varia entre as denominações cristãs. Católicos Romanos, por exemplo, acreditam no milagre da transubstanciação, ou seja, na transformação do pão e do vinho na carne e sangue de Jesus. Evangélicos acreditam na consubstanciação, ou seja, o pão e o vinho já são o corpo e o sangue de Jesus.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

O sentido das palavras


























Um homem doou uma moeda de prata a quatro pessoas. Uma delas, um persa, disse:
Com esta moeda, quero comprar angur.
O segundo, um árabe, exclamou:
Que insensato, não vamos comprar angur. Vamos comprar inab.
O terceiro era turco e disse:
Esta moeda é minha também e não quero nem inab, nem angur. Quero uzum.
O quarto, um grego, não se conformou:
Calem-se todos. Com esta moeda compraremos isratil.
Começaram a brigar entre eles porque ignoravam o verdadeiro sentido das palavras.
Esbofetearam-se, insultaram-se, até que chegou ali um homem sábio e que conhecia muitas línguas.
Ele lhes disse:
Dêem-me esta moeda e confiem em mim. Com ela comprarei algo que satisfará a todos vocês.
Sem opção melhor, eles lhe entregaram a moeda. O homem sábio foi ao mercado. Com a moeda comprou uma boa porção de uvas que entregou aos quatro briguentos.
Todos ficaram satisfeitos vendo seu próprio desejo realizado.
Ignorantes, eles não sabiam que todos desejavam a mesma coisa.
Angur, inab, isratil e uzum significam uva, nesses idiomas.

Dança dos Sete Véus

























Uma das interpretações para o significado da Dança dos Sete Véus está nessa antiga lenda babilônica. Durante sua forçada descida ao Inferno, Inanna Deusa do Amor e da Fertilidade, precisou passar pelos Sete Portais dos Sete Tempos. A cada sétimo portão a Deusa tinha que se desfazer de um dos seus "atributos" como riqueza, poder, beleza ou templos para que assim, ela chegasse lá embaixo nua e indefesa, como qualquer mortal quando passa para outra vida. A Dança dos Sete Véus simboliza os sete portões pelos quais Inanna teve que passar até sua chegada ao Inferno, desnudando seu corpo e sua alma.

terça-feira, 6 de outubro de 2009
















À noite, pedi a um velho sábio
que me contasse todos os segredos do universo.
Ele murmurou lentamente em meu ouvido:
- Isto não se pode dizer, isto se aprende.

Rumi

sábado, 3 de outubro de 2009


















"A cura da parte não deveria ser tentada sem o tratamento do todo. Nenhuma tentativa deveria ser feita para curar o corpo sem a alma e, para que a cabeça e o corpo sejam saudáveis, deve-se começar pela cura da mente, pois este é o grande erro de nossos dias no tratamento do corpo humano, em que os médicos separam primeiro a alma do corpo."
(Platão - 428/347 a.c.)

Formato do batom x personalidade

http://estiloglam.files.wordpress.com/2009/08/personalidade_batons_022.jpg





Desconfiada
Ponta em forma de gota
É o tipo durona. Não chora na frente dos outros e nunca revela seus segredos a ninguém. Por isso, precisa estar sempre atenta as formas de exteriorizar seus sentimentos para não pifar.

Organizada
Ponta afiada
Honesta e boa amante, é daquelas que gosta das coisas planejadas e relacionamentos transparentes. A organização é seu ponto forte: adora deixar as coisas em ordem e, algumas vezes, não se dá conta de que exagera.

Sincera
Ponta plana
Romântica, sincera e leal com os amigos, é capaz de guardar um segredo como poucos. Tímida, muitas vezes nem mesmo tem noção do potencial e, por isso, esconde alguns talentos do resto do mundo.

Amorosa
Ponta em forma de bala
Quieta, delicada, esperta e surpreendente. As vezes, essas qualidades podem ser confundidas, dando a impressão de que é pegajosa. Sabendo disso, costuma enclausurar seus sentimentos e esconder suas qualidades dos outros. Tem um ar meio misterioso, capaz de deixar as pessoas curiosas a seu respeito.

Habilidosa
Duas pontas laterais
Habilidosa e talentosa, é uma dessas pessoas que não consegue ficar parada. Ama a vida e está sempre rodeada de amigos. O que não é problema, pois, em geral, tem o dom de deixar as pessoas a vontade e acaba sendo a anfitriã perfeita. Ainda assim, tem seus momentos de carência e precisa muito do carinho das pessoas que a cercam.

Informada
Torre torta
Uma grande amiga, adora badalações e não perde uma festa. É sempre uma das primeiras pessoas a ficar sabendo de tudo o que acontece com as pessoas que a rodeiam. Mas nem sempre consegue guardar segredos. Atenção para a torre do batom, pois se ela cair, indica crise interior.

Decidida
Ponta de um só lado
Quanto mais fina a ponta, maior a determinação de quem usa o batom. É uma guerreira. Na verdade, é segura, ambiciosa e, talvez por isso, não meça esforços para alcançar o que quer.

Corajosa
Ponta arredondada
Inteligente e glamurosa, é uma pessoa que adora surpresas e todo tipo de mudanças. O que mais a incomoda é a monotonia. Talvez esse seja o principal motivo para que esteja sempre mudando o guarda-roupas, a casa, o namorado…

Leal
Ponta em forma de cadeira
Pessoa brincalhona que vive em busca de aventuras. Faz amizade com facilidade e é uma ótima ouvinte, uma amiga para todas as horas. Entretanto, caso o “encosto” da cadeira fique muito alto, é preciso prestar mais atenção aos sintomas de estresse.

Boazinha
Ponta em diagonal
É uma pessoa do bem e, aos poucos, as pessoas que a rodeiam se dão conta disso. Algumas vezes dá a impressão de ingenuidade. Caso o batom fique assim até o final, significa que nunca será má. Lembre-se: a bondade é uma qualidade de poucos.

Equilibrada
Ponta em forma de casinha
Muitas pessoas a definem como zen, pois está sempre disposta a experimentar uma nova forma de terapia alternativa. Na verdade, tudo o que procura é o equilíbrio entre mente e corpo. E, no fundo, isso nada mais é que uma maneira de se conhecer melhor.

Misteriosa
Ponta em formato de chapéu
É uma estrategista. Gosta de fazer planos e guardá-los até o último minuto. Entretanto, isso não significa que os insights ficarão apenas no campo das ideias. Pelo contrário, na hora certa, sabe como colocá-los em prática.

Fonte: LUMI cosméticos

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Alecrim






















Erva da felicidade e do amor: “Quem está procurando um namorado deve guardar sempre um galhinho junto ao corpo”.
O nome científico é Rosmarinus officinalis, que quer dizer orvalho do mar, simbolizando a inocência. Essa planta é forte e ao mesmo tempo delicada, gosta de sol e de vasos grandes. Em arranjos, os galhos combinados com rosas são a própria expressão do romantismo.
As bruxas da Idade Média costumavam queimar alecrim para espantar maus espíritos, purificar a energia de pessoas e lugares.
“Isso vale até hoje. É uma planta espiritual, evoca fidelidade e recordações felizes”.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

O universo, na representação dos antigos

Ilustração: Milton Rodrigues Alves
Um ovo com a Terra no meio: assim era o universo para os chineses, antes da era cristã.




Ilustração: Milton Rodrigues Alves
Para os babilônios, a Terra era um barco virado no mar e o céu, pedra preciosa.



Ilustração: Milton Rodrigues Alves
Os egípcios acreditavam que o universo era uma caixa e o Sol viajava em um barco.


Ilustração: Milton Rodrigues Alves
A Terra era um disco dentro de um rio para os gregos e o Sol era puxado por carruagem.



Ilustração: Milton Rodrigues Alves
Para algumas tribos africanas, o universo era uma cabaça, com as metades unidas por uma serpente.



Ilustração: Milton Rodrigues Alves
Na tribo dos jurunas, quem iluminava o dia eram os filhos de Kuandú, o deus Sol, quando saiam de casa.


terça-feira, 15 de setembro de 2009

domingo, 6 de setembro de 2009

Para os egípcios, a pirâmide representava os raios do Sol, brilhando em direção à Terra. Todas as pirâmides do Egito foram construídas na margem oeste do Nilo, na direção do sol poente. Os egípcios acreditavam que, enterrando seu rei numa pirâmide, ele se elevaria e se juntaria ao sol, tomando o seu lugar de direito com os deuses.

"O tempo ri para todas as coisas, mas as pirâmides riem do tempo".



sexta-feira, 4 de setembro de 2009

As sete maravilhas do mundo



























E ela estava com vergonha de dizê-las

Um grupo de estudantes estudava as sete maravilhas do mundo. No final da aula, foi pedido aos estudantes que fizessem uma lista do que consideravam as sete maravilhas. Embora houvesse algum desacordo, começaram os votos:

1) O Taj Mahal

2) A Muralha da China

3) O Canal do Panamá

4) As pirâmides do Egito

5) O Grand Canyon

6) O Empire State Building

7) A Basília de São Pedro

Ao recolher os votos, o professor notou uma estudante muito quieta. A menina não tinha virado sua folha ainda. O professor então perguntou a ela se tinha problemas com sua lista. A menina quieta respondeu:

- Sim, um pouco. Eu não consigo fazer a lista, porque são muitos.

O professor disse:

- Bem, diga-nos o que você já tem e talvez nós possamos ajudá-la.

A menina hesitou, então leu:

- Eu penso que as sete maravilhas do mundo sejam:

1 - Ver

2 - Ouvir

3 - Tocar

4 - Provar

5 - Sentir

6 - Rir

7 - E amar ...

A sala então ficou completamente em silêncio...

(autor desconhecido)

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Trecho do poema "Hino ao Sol" de Akhenaton















"A imagem eterna e soberana como Rá no céu"
A terra está em tuas mãos
Como tu a tens criado
Se tu resplandeces, eles vivem
Se tu te pões no horizonte, eles morrem;
Tu és a própria duração da vida
E se vive de ti.

( Akhenaton 1367-1350 a.C.)

Hino à Nefertiti



Com seu esbelto colo e peito

radiante tem por cabelos verdadeiro lápis-lazúli; seus braços superam os

da deusa do amor e seus dedos são como cálices de lótus. Ela "a de nobres

andares" quando pisa a terra faz com que todos se voltem para contemplá-la

e é como se contemplassem aquela que é a Única..."

(Fragmento de um papiro da XVIII Dinastia)

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Est enim amicitia nihil aliud nisi omnium

divinarum humanarumque

rerum cum benevolentia

et caritate consensio ...


Marco Túlio Cicero, De Amicitia



Pois a amizade nada mais é que o acordo perfeito,

acompanhado de benevolência e afeição,

de todas as coisas humanas e divinas…


trad. De Gilson César Cardoso de Souza




domingo, 30 de agosto de 2009

A origem das pérolas



















Tombou Abel, assassinado pelo invejoso e cruel irmão. Impulsionada pelo instinto materno, tentou Eva reanimar o filho morto, acariciando longamente seu corpo exânime.Quando se convenceu de que Abel não despertava mais, desconsolada e aflita, caminhou longa jornada até junto à praia do mar, e aí quedou-se a olhar, assombrada, a extensão das águas até então desconhecidas. Nesse momento afloraram-lhe aos olhos suas primeiras lágrimas. Uma após outra, rolaram silenciosamente pela face, e foram cair sobre as pétalas de pequeninas flores, entre os rochedos.

Adão, que havia seguido ocultamente sua esposa, observava de longe, sem ser visto. Quando Eva se afastou, foi ver o que havia caído dos olhos chorosos da mulher. Encantado com a forma e o esplendor das gotas minúsculas, tomou-as, escondeu-as no interior de conchas e enterrou-as na areia.

O mar esperou que Adão adormecesse, e ao cair da noite fez um esforço titânico, cresceu, elevou-se, estendeu ondas de espuma até o tesouro escondido, e recolheu feliz as conchas das lágrimas.

Mas as ondas, ao contato com as lágrimas que se haviam transformado em pérolas, também choraram, e até hoje se escuta sua voz plangente junto das praias.

E quando o homem quer uma pérola, tem de escutar primeiro o pranto das vagas, e depois descer à profundidade do mar, onde se ocultam ainda, em modestas conchas, as lágrimas de nossa primeira mãe.
Athalicio Pithan, “Lendas e Alegorias”

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Agapornis , o pássaro do amor




















O Agapornis é natural do continente africano, onde é encontrado em grupos pequenos, preferencialmente da mesma espécie. São normalmente barulhentos, exceto quando pressentem algum perigo ou ameaça a seus ninhos. Sociáveis, vivem nas colônias até mesmo durante a época de acasalamento.
Seu nome, - de origem grega -, quer dizer "inseparável", devido à característica monogâmica da espécie - uma vez acasalado, o casal permanece unido até à morte. Ao perder um companheiro, o agapórnis solitário nunca terá a mesma graça e perderá parte da sua vivacidade, podendo até morrer.
Por isso, é conhecido como "pássaro do amor" (lovebird) nos EUA e inseparable, na França.

domingo, 16 de agosto de 2009

Nadia, a Terra dos Sábios























Robindranath Bhattacharya nasceu em Habibpur, às margens do sagrado rio Ganges, no distrito de Nadia, Bengala Ocidental, a 65 Km de Kolkata. Nadia é considerada uma das localidades mais santificadas da Índia, visto que muitos grandes santos nasceram lá.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Lua de Shabriz (Poema Árabe)



Com a maré da manhã surgiu no céu uma lua
De lá desceu e fitou-me
Como falcão que arrebata o pássaro essa lua agarrou-me e cruzou o céu
Quando olhei para mim já não me vi
Naquela lua meu corpo se tornara, por graça, sutil e com alma
Viajei então em estado de alma e nada mais vi se não o amor
Até que o segredo do saber divino me foi por inteiro revelado
As nove esferas celestes fundiram-se na lua e o vaso do meu ser dissolveu-se inteiro no mar
Quando o mar quebrou-se em ondas a sabedoria divina lançou sua voz ao longe
Assim tudo ocorreu
Assim tudo foi feito
Logo o mar inundou-se de espumas e cada gota de espuma tomou forma e corpo
Ao receber o chamado do mar, cada corpo de espuma se desfez e tornou-se espírito no oceano
Sem a majestade do amado, não se poderia contemplar a dor, nem tornar-se má .


quarta-feira, 15 de julho de 2009

“Os cinco maiores” (The Big Five)













Você sabe o que significa a expressão inglesa “Big Five”?

São chamados de “cinco maiores” um grupo de mamíferos que representa a maior atração turística de vários países africanos. Muitos turistas visitam as savanas africanas especialmente para ver essas cinco espécies de animais: búfalos, elefantes, leões, leopardos e rinocerontes.

domingo, 12 de julho de 2009

Coruja





















As corujas levam fama de agourentas, pois são consideradas pássaros de bruxas, mas os gregos consideravam a coruja uma ave de extrema sabedoria , são aves tímidas e discretas. Possuem os ouvidos desenvolvidos, bastante aguçados e olhos grandes e fixos.
Nenhum animal terrestre tem ouvidos mais aguçados, sem orelhas visíveis elas conseguem ouvir a dezenas de metros de distância.
A coruja é uma ave noturna, por este motivo ela enxerga muito bem à noite , tem os olhos brilhantes e uma vista apurada.

Na mitologia grega, a coruja era a mascote da deusa Atena, geralmente relacionada à Lua.
Atena, a deusa grega da sabedoria, possuía uma Coruja de estimação que permanecia sempre em seu ombro e lhe revelava as verdades invisíveis. Essa Coruja tinha o poder de iluminar o lado obscuro da deusa, capacitando-a a perceber toda a verdade e não apenas aquela parcela da verdade que podia discernir sem seu auxílio.