segunda-feira, 31 de outubro de 2011

31 de outubro / Aniversário de Carlos Drummond de Andrade





























Daqui a vinte anos farei teu poema
e te cantarei com tal suspiro
que as flores pasmarão, e as abelhas,
confundidas, esvairão seu mel.

Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Jóias


















A palavra jóia origina-se no francês, joie ou joyau e significa objeto de material precioso, raro e belo, de grande valor material e sentimental. Procurando em tempos mais antigos encontramos a palavra latina jocale que significa objeto de brincar.

As joias aparecem em todos os períodos da história, desde que o homem surgiu na face da terra. Apesar de nos primórdios elas serem criadas para usos mais práticos, como prender peças de roupa, nos tempos mais recentes são usadas quase que exclusivamente para decoração pessoal ou decoração de um ambiente.

As primeiras joias eram feitas de materiais naturais como ossos e dentes de animais, conchas, madeira e pedras esculpidas. Nesse tempo as joias eram feitas, sobretudo, para pessoas muito importantes, para demonstrar estatus social e eram, na maioria das vezes, enterradas com seus proprietários.

O homem sempre gostou de ser decorado com joias. Isto contribuiu para o desenvolvimento desta grande indústria. A história mostra que há cerca de 40.000 anos, as primeiras joias foram usadas pelos Cro-Magnons, ancestrais do Homo sapiens. Seus colares e braceletes incluíam joias feitas de osso, de dentes e de pedra.

As primeiras joias em ouro datam de 3.500 a.C., descobertas na região da antiga cidade de Ur, fundada pelos sumérios, no vale do rio Eufrates.

No Egito antigo as joias surgiram ao redor de 1.000 a 3.000 a.C. Eles adoravam o brilho, a raridade e a durabilidade do ouro. Para eles as joias simbolizavam o poder e a classe dominante as usava não somente durante sua vida, mas também após a morte.

sábado, 22 de outubro de 2011

Canela























A canela é uma árvore originária do Ceilão, da Birmânia e da Índia e conhecida há mais de 2500 anos a.C. pelos chineses. Seu nome científico, "cinnamomum", segundo referências, é derivado da palavra indonésia "kayu manis", que significa "madeira doce". Mais tarde, recebeu o nome hebreu "quinnamon", que evoluiu para o grego "kinnamon".
A canela é uma das espécies mais antigas conhecidas pela humanidade.
Considerada símbolo da sabedoria, a canela foi usada na Antigüidade pelos gregos, romanos e hebreus para aromatizar o vinho e com fins religiosos na Índia e na China. Entre as muitas histórias da canela, conta-se que o imperador Nero depois de matar com um pontapé sua esposa Popea, tomado de remorsos ordenou a construção de uma enorme pira para cremá-la.

Nessa pira foi queimada uma quantidade de canela suficiente para o consumo, durante 1 ano, de toda a cidade de Roma! Mesmo sem a importância que teve no passado e não sendo mais motivo de lutas entre os povos, a canela continua indispensável, como tempero na culinária moderna.

No Livro dos Provérbios da Sagrada Escritura, por muitos atribuído a Salomão, no versículo "As Seduções da Adúltera", é feita a seguinte referência à canela:

"Adornei a minha cama com cobertas, com colchas bordadas de linho do Egito.
Perfumei o meu leito com mirra, alóes e cinamomo ...
Vem ! Embriaguemo-nos de amor até ao amanhecer,
Porque o meu marido não está em casa;
Que o teu coração não se deixe arrastar pelos caminhos dessa mulher,
A sua casa é o caminho para a sepultura,
Que conduz à mansão da morte".

Simbolicamente, a canela é uma especiaria ligada ao amor, sendo empregada muitas vezes como ingrediente para perfumes mágicos e poções para conquistar a pessoa amada. Há quem acredite que ela atrai o sucesso nos negócios, trazendo sorte e determinação para a resolução de problemas.


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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Caju

























O cajú, fruto do cajueiro, é divido em duas partes: o fruto propriamente dito, que é a castanha, e o pseudofruto, chamado cientificamente pedúnculo floral, que é a parte comumente vendida como a fruta.

O nome caju é oriundo da palavra indígena “acaiu”, que, em tupi, quer dizer “noz que se produz”.

São conhecidas cerca de vinte variedades de cajú, classificadas segundo a consistência da polpa, o formato, o paladar e a cor da fruta (amarela, vermelha ou roxo-amarelada, dependendo da variedade).

Quando ainda verde, o cajú é chamado de maturi e é muito usado na cozinha do Nordeste.

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Trompetes
















Na câmara mortuária do túmulo de Tutankhamon foram encontrados dois trompetes: um de prata e outro de cobre. O primeiro mede 58 centímetros de comprimento, seu pavilhão tem 8,8 centímetros de largura e a largura do tubo evolui de 1,7 centímetros perto do bocal para 2,6 centímetros junto ao pavilhão. É fabricado de prata martelada, com uma faixa decorativa de ouro ao redor da extremidade do pavilhão e com bocal de ouro puro. O tubo cônico e o pavilhão são feitos de duas peças separadas, soldadas com prata. O instrumento é decorado com um painel que mostra o rei usando a Coroa Azul e segurando o cetro da realeza. Ele se encontra em pé diante da figura do deus Ptah, ao passo que Rá-Harakhti está postado nas suas costas. A inscrição diz: O Grande, Ptah, Senhor da Verdade, Criador de tudo aquilo que o rei recebe, Vida de Amon-Rá, Rei de todos os Deuses. Todas as figuras são mostradas debaixo do sinal hieroglífico que significa céu e a linha de base simboliza a terra.

















"Na China, o pouso de um grilo em uma pessoa significa muita sorte."


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Aprenda a comer com o Hashi




















Não é difícil. Veja como comer com os famosos “pauzinhos” utilizados como talher praticamente em todo o Extremo Oriente.

1. Primeiro, mantenha fixo qualquer um dos "pauzinhos" entre o polegar e o dedo indicador.

2. Agora, pegue o outro e segure entre o dedo indicador e o médio. Com a prática, você consegue mantê-lo alinhado com o outro.

3. Lembre-se: você move apenas o de cima, o segundo, que está entre o polegar e o indicador, permanece fixo.

Mangal Sutra



















É um colar de ouro fechado por três nós simbolizando a trindade Hindu - Brahma, Vishnu, e Shiva, que as mulheres usam quando se casam na Ìndia.
O colar é símbolo de compromisso, de ligação, e é sempre uma joia muito bonita.
Este simbolismo vem do significado desta palavra em sânscrito. “Mangal” quer dizer lealdade, fidelidade, auspicioso, ou seja, aquilo que é bom para os dois e “sutra” é arte ou preceitos. É comum um rapaz apaixonado dizer para uma moça que não vê a hora de colocar o mangal sutra nela.

Pérola
















Na China é o símbolo da imortalidade, daí o fato de colocarem uma grande pérola na boca do morto, para regenerá-lo e inseri-lo num ritmo cósmico, cíclico, que, à imagem das fases da lua, pressupõe nascimento, vida, morte e renascimento.
A medicina utilizava unicamente a pérola virgem, não perfurada, que tinha a atribuição de curar todas as doenças dos olhos.

Japa mala


























É um tipo de cordão de contas usados na Índia há séculos, para ajudar os devotos hindus e budistas a se concentrarem durante a meditação ritual.
O colar é segurado com uma das mãos e manipulado em círculo - para cada repetição do mantra , toca-se uma conta.
O Japa mala tradicional é formado por 108 contas.

O material usado para fazer as contas pode variar de acordo com a finalidade dos mantras usados. . Algumas contas podem ser utilizados para todos os fins e todos os tipos de mantras. Estas contas podem ser feitas a partir da madeira da árvore Bodhi (Ficus religiosa), Materiais como o cristal , pérola do escudo, ou concha de madrepérola são preferíveis. Estes podem servir para purificar a mente e afastar os obstáculos, como doenças, mau karma e distúrbios mentais.
Os de pérolas não são práticos , pois o uso repetido irá destruir a camada iridescente. Na maioria das vezes os japa malas de pérolas são usados ​​como "jóia do Dharma".

Mantras de magnetização devem ser recitados com japa malas feitos de açafrão , sementes de lótus, sândalo , ou outras formas de madeira, incluindo pêssego e pau-rosa .

terça-feira, 18 de outubro de 2011

História do xadrez






















A origem do xadrez é certamente o maior mistério existente no mundo. Infelizmente os historiadores não conseguem chegar a um consenso sobre o lugar de onde se originara o xadrez. O documento mais antigo é provavelmente a pintura mural da câmara mortuária de Mera, em Sakarah (nos arredores de Gizé, no Egito). Ao que parece, essa pintura, representa duas pessoas jogando xadrez e data de aproximadamente 3 000 anos antes da era cristã.

Hoje a teoria mais aceita é que ele se originou na Índia por volta do século VI d.C. Era conhecido como "o jogo do exército" ou "Chaturanga" e podia ser jogado com dois ou mais jogadores. Graças as viagens dos mercadores e dos comerciantes o jogo se espalhou para leste (China) e oeste (Pérsia). Mais adiante os árabes estudaram profundamente o jogo e se deram conta que ele estava bastante relacionado com a matemática, escreveram vários tratados sobre isto e aparentemente foram os primeiros a formalizar e escrever suas regras.

A primeira menção do xadrez está em um poema Persa em qual menciona que a vinda do jogo foi na Índia. O xadrez emigrou para a Pérsia (atual Irã) durante o reinado de Chosroe-I Annshiravan (531-579) e é descrito em um manuscrito persa daquele período. Este texto explica a terminologia, nomes e funções das peças com certo detalhe.

O xadrez também é mencionado na poesia épica de Firdousi (940-1021), Schanamekh - O livro dos reis, no qual ele menciona presentes que são dados por uma caravana do Rajah da Índia na corte do rei Persa Chosroe-I. Entre esses presentes, se encontrava um jogo que simulava uma batalha entre dois exércitos. Registros mostram que havia originalmente quatro tipos de peças usadas no xadrez. O Shatrang (sânscrito Hindú) significa "quatro" e anga significa "lados".

Na dinastia Sassanid (242-651 d.C.) um livro foi escrito no idioma Médio Persa Pahlavi chamado "Chatrang namakwor" (Um manual de xadrez). O shatrang (xadrez) representa o universo de acordo com o antigo misticismo Hindú. Os quatro lados representam os quatro elementos (fogo, ar, terra e água) e as quatro virtudes do homem. Embora os nomes das peças sejam diferentes em vários países hoje, seus movimentos são surpreendentemente parecidos. Na Pérsia, a palavra "Shatrang" se usou para nomear o mesmo xadrez.

Por volta do ano 651 d.C., com a conquista da Pérsia, os árabes adotam este jogo, valorizando-o e difundindo-o por todo o Norte da África, assim como por todos os reinos europeus dominados nos séculos seguintes, em particular para a Espanha (onde recebe, sucessivamente, os nome de: Acedrex, Axedres, Axedrez, Ajedrez), Portugal (Xadrez), a Sicília (Scachi Scacchi), a costa francesa do Mediterrâneo (Eschec, Eschecz, Eschecs, Échecs) e a Catalunha (Escacs, Eschacs, Scacs, Schacs, Eschacos, Schachos).

Os mais antigos manuscritos consagrados inteiramente ao xadrez, denominados Mansubas, aparecem em Bagdá, durante a Idade de Ouro Árabe. Não tendo em sua língua nem o som inicial nem o som final da palavra Chatrang, eles a modificam para Shatranj. Aproximadamente em 840, Al Adli, melhor jogador do seu tempo, publica um manuscrito Livro do xadrez (este original foi perdido).

No início do século IX o califa de Bagdá Haroun-al-Rachid (766-809) oferece a Carlos Magno (768-814) um jogo em mármore, hoje desaparecido. Conservam-se, no entanto, na Biblioteca Nacional de Paris, algumas peças denominadas Charlemagne.

Por volta do século IX o xadrez foi introduzido na Europa por duas vias distintas: segundo uns pela invasão muçulmana da Península Ibérica, e segundo outros, durante o confronto Ocidente-Oriente na Primeira Cruzada. No século XI já era amplamente conhecido no velho mundo.

Uma outra versão bastante aceita para a origem é de que ele tenha se originado na China em 204-203 a.C. por Han Xin, um líder militar, para dar às suas tropas algo para fazer no acampamento de inverno. Um jogo conhecido como "go" que tem um rio, um canhão, um cavalo, uma torre, um rei, um peão e um bispo, sendo que estas quatro últimas peças localizam-se na mesma posição do xadrez ocidental. As peças tem inscrições em caracteres chineses e são colocadas em "pontos". Há duas referências do xadrez na literatura antiga chinesa. A primeira foi de uma coleção de poemas conhecida como "Chu chi". O autor chamava-se Chii Yuan. A segunda é de um famoso livro de filosofia conhecido como "Shuo Yuan" que citava Chu Chi.



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