quarta-feira, 25 de julho de 2012
Snujs
Estes pequenos, mas importantes, acessórios utilizados na dança do ventre, tem recebido muitos nomes a medida que ficam mais populares. No Oriente Médio são chamados de sagats (nome em árabe) y zill (em turco). No Chile recebem o nome de crótolos, na Argentina são chinchines, e em inglês são finger cymbals.
Os snujs eram também um instrumento muito usado pelas Gawazees – mulheres de povos nômades provenientes da Índia, que se instalaram no Cairo - nas praças públicas para entreter o público. Também encontramos snujs dentre a maioria de peças folclóricas libanesas e egípcias.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Dança dos Sete Véus

Uma das interpretações para o significado da Dança dos Sete Véus está nessa antiga lenda babilônica. Durante sua forçada descida ao Inferno, Inanna Deusa do Amor e da Fertilidade, precisou passar pelos Sete Portais dos Sete Tempos. A cada sétimo portão a Deusa tinha que se desfazer de um dos seus "atributos" como riqueza, poder, beleza ou templos para que assim, ela chegasse lá embaixo nua e indefesa, como qualquer mortal quando passa para outra vida. A Dança dos Sete Véus simboliza os sete portões pelos quais Inanna teve que passar até sua chegada ao Inferno, desnudando seu corpo e sua alma.
terça-feira, 27 de maio de 2008
Contos das Mil e Uma Noites
Sherazade
Chariar tendo sido traido por sua esposa, mandou cortar o pescoço dela, das escravas e dos escravos. Depois, ordenou a seu vizir que trouxesse uma jovem virgem. Como vingança por ter sido traido, Chariar cada noite casava-se com uma moça diferente e, passada aquela noite, matava-a. Não cessou de agir assim por três anos.
Os seus súditos viviam entre gritos de dor e, aterrorizados, fugiam com as filhas que lhes restavam. Não ficou na cidade jovem alguma em estado de servir aos ímpetos do rei. Nesse ínterim, o rei ordenou ao vizir que lhe trouxesse outra jovem, como de costume.
O vizir saiu e procurou, mas não encontrou jovem alguma. Todo triste, aflito, voltou para casa, com a alma cheia de terror, por causa do rei. Ora, esse vizir tinha também duas filhas, cheias de beleza. O nome da mais velha era Sherazade e o da mais nova, Doniazade.
Sherazade, tinha lido os livros, os anais, as lendas dos reis antigos e as histórias dos povos passados. Possuía milhares de livros de histórias referentes aos povos e aos tempos passados, e sobre os reis da antigüidade, e os poetas. Ela era muito eloqüente e agradável de se ouvir. À vista de seu pai, ela falou:
- Por que vos vejo assim, meu pai, tão mudado, carregando o fardo de desgostos e aflições? Nada pode durar; toda alegria se evapora e todo o desgosto se esquece!
Quando o vizir ouviu aquelas palavras contou à filha tudo quanto havia acontecido desde o começo até o fim, no que se referia ao rei. Então Sherazade lhe disse:
- Por Alá, ó pai, casa-me com esse rei, porque ou viverei, ou serei um resgate para as filhas dos muçulmanos e a causa da libertação delas das mãos do rei!
Ele lhe respondeu:
- Por Alá, conjuro-te. Não te exponhas assim jamais ao perigo!
Sherazade retrucou:
- É necessário fazer isso.
O vizir, sem insistir, mandou preparar o enxoval da filha, depois subiu para prevenir o rei Chariar.
Durante este tempo, Sherazade fez recomendações à sua jovem irmã:
- Quando eu estiver junto do rei, mandarei chamar-te, e quando chegares e vires que o rei terminou seu assunto comigo, tu me dirás: “Ó minha irmã, conta-me contos maravilhosos que nos façam passar a noitada!” Então eu te contarei contos que, se Alá quiser, serão a causa da libertação das filhas dos muçulmanos!
Seu pai, o vizir, veio buscá-la e subiu com ela aos aposentos do rei. Quando o rei quis tomar a jovem, ela se pôs a chorar e o rei lhe perguntou:
- Que tens?
Ela respondeu:
- Rei! Tenho uma irmãzinha a qual desejo dizer adeus.
Então Chariar mandou buscar a irmã, que veio e se atirou ao pescoço de Sherazade, e acabou por se acomodar ao pé do leito. Depois do rei ter tomado Sherazade como esposa, os três começaram a conversar. Então, Doniazade disse à Sherazade:
- Conjuro-te, por Alá! Ó minha irmã, conta-nos um conto que nos faça passar a noite!
Sherazade lhe respondeu:
- De todo o coração e como tributo de homenagem devida! Se contudo, assim permitir este rei bem educado e dotado de boas maneiras!
Quando o rei ouviu aquelas palavras, e como aliás tinha insônia, não se aborreceu por ouvir o conto de Sherazade. Ao amanhecer, Sherazade estava começando uma nova história. O rei, muito curioso para saber do desfecho, decidiu não matar a moça, para que ela concluisse seu conto na noite seguinte. Assim foi acontecendo todas as noites. O rei Chariar foi ficando apaixonado por Sherazade e após mil e uma noites, resolveu ficar com ela para sempre...
quinta-feira, 1 de maio de 2008
"Berat Kandili"

Esta noite celebra-se o Berat Kandili que representa, para os muçulmanos, o perdão dos pecados.
Nos dias dos kandil vendem-se os kandil simidi (roscas de sésamo), e em algumas casas faz-se helva (um doce à base de semolina e açúcar) ou lokma tatlısı (um doce feito com massa frita e coberto com calda de açúcar).