quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

A origem da festa de Ano novo!





















O ano-novo é coisa antiga. Desde os calendários babilônicos ( 2.800 a .C.) até o calendário gregoriano, o que chamamos réveillon mudou muitas vezes de data. A primeira comemoração, chamada de “Festival de ano-novo” ocorreu na Mesopotâmia por volta de 2.000 a .C. Na Babilônia, a festa começava na ocasião da lua nova indicando o equinócio da primavera, época em que o Sol se aproxima da linha do Equador onde os dias e as noites têm a mesma duração. No calendário atual, isto ocorre em meados de março (mais precisamente em 19 de março, data que os espiritualistas comemoram o ano-novo esotérico e os católicos comemoram a festa de São José. Em Belém, no Guamá, se realiza a festa de D. José Rei Floriano, no Terreiro de Mina Dois Irmãos, num paralelismo imbricado de crenças cristãs e africanas.

Na antiguidade, os assírios, persas, fenícios e egípcios comemoravam o ano-novo no dia 23 de setembro – data em que hoje alguns países comemoram o dia do “orgulho pagão”. Já os gregos, celebravam o início de um novo ciclo entre os dias 21 ou 22 do mês de dezembro – que é quando começa o Solstício de dezembro: verão no hemisfério sul e inverno no hemisfério norte. Nesta mesma data, hoje se comemora o Yule, nome dado ao Solstício de Inverno pelos neo-pagãos. Os romanos foram os primeiros a estabelecerem um dia no calendário para a comemoração desta grande festa, entre 753 a .C. e 476 d.C. O ano começava em 1 de março – quando o fogo sagrado de Roma era renovado, mas foi trocado em 153 a . C. para 1 de janeiro e mantido no calendário juliano, adotado em 46 a . C. Em 1582 a Igreja consolidou a comemoração, quando adotou o calendário gregoriano. Alguns povos e países comemoram em datas diferentes. Ainda hoje, na China, a festa da passagem do ano começa em fins de janeiro ou princípio de fevereiro. Durante os festejos, os chineses realizam desfiles e shows pirotécnicos. No Japão, o ano-novo é comemorado do dia 1º de janeiro ao dia 3 de janeiro – que é o dia do meu aniversário – risos!!! e também do dia de Santa Genoveva.

A comunidade judaica tem um calendário próprio e sua festa de ano-novo ou Rosh Hashaná, - "A festa das trombetas" -, dura dois dias do mês Tishrê, que ocorre em meados de setembro ao início de outubro do calendário gregoriano. Para os islâmicos, o ano-novo é celebrado em meados de maio, marcando um novo início. A contagem corresponde ao aniversário da Hégira (em árabe, “emigração”), cujo Ano Zero corresponde ao nosso ano de 622, pois nesta ocasião, o profeta Maomé, deixou a cidade de Meca estabelecendo-se em Medina.

As comemorações de Ano Novo variam de cultura a cultura, mas universalmente a entrada do ano é festejada mesmo em diferentes datas. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado em 25 de Março, data que marcava a chegada da primavera. Importante que se diga que no cristianismo, 25 de Março é tipicamente celebrado como o dia da Anunciação desde que ele não caia em um Domingo ou durante as semanas Santa ou da Páscoa. No passado, as festas de ano-novo duravam uma semana e terminavam no dia 1 de Abril (atual dia da mentira). Foi o papa Gregório XIII quem instituiu o 1 de Janeiro como o primeiro dia do ano, mas alguns franceses resistiram à mudança e quiseram manter a tradição. Só que as pessoas passaram a ridicularizar os conservadores, enviando presentes estranhos e convites para festas que não existiam. Assim, nasceu o Dia da Mentira, que é uma espécie de falsa comemoração do Ano Novo.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Reveillon
























A palavra Reveillon é de origem francesa termo oriundo do verbo réveiller, que em francês significa despertar, costuma ser comemorado com festas e fogos de artifício, principalmente à beira-mar. Pouco antes da virada do ano, as pessoas se juntam para a contagem regressiva dos segundos até a zero hora.

A palavra Reveillon foi importada e incorporada por vários países e é usada para denominar a festa de comemoração da entrada do Ano Novo.

A comemoração ocidental tem origem num decreto do governador romano Júlio César, que fixou o 1 de janeiro como o Dia do Ano-Novo em 46 a.C. Na cultura ocidental, faz-se uma ceia no dia da véspera, para se aguardar o ano que chega, e à meia-noite da passagem de 31 de Dezembro para 1º de Janeiro, faz-se uma queima de fogos de artifício.

Segundo o folclore português, esta celebração está ligada a uma lenda popular que deu a esta noite o nome de Noite de São Silvestre. Muitas pessoas tomam decisões de Ano-Novo, ou fazem promessas de coisas que esperam conseguir no novo ano. São comuns desejos e promessas como: perder peso, parar de fumar, economizar dinheiro, melhorar as notas na escola e arrumar um amor para suas vidas.

Atualmente diversos países comemoram a chegada do Ano Novo de formas similares, vejamos abaixo as comemorações mais famosas em todo o mundo:

* Em São Paulo, a avenida Paulista é o palco de atrações e queima de fogos. São milhões de pessoas que se juntam ao longo do principal centro financeiro da metrópole para celebrar a entrada de um novo ano.

* No Rio de Janeiro, a celebração mais famosa é a dos fogos de artifício em Copacabana. Milhões de cariocas e turistas de todo o mundo juntam-se nas ruas à beira-mar e nas praias para assistirem ao longo espectáculo, que começa pontuamente à meia-noite do novo ano.

* Na Espanha, exatamente à meia-noite, as pessoas comem doze uvas, uma a cada badalada do relógio da Puerta del Sol, localizada em Madrid.

* Em Portugal, na cidade do Porto a celebração mais famosa é a da Avenida dos Aliados em que toda a gente espera o novo ano, atentos no relógio da Câmara Municipal do Porto, memorável pelo seu fogo de artifício cruzando os edifícios, e pelos concertos populares.

* Na Escócia há muitos costumes especiais associados ao Ano-Novo – como a tradição de ser a primeira pessoa a pisar a propriedade do vizinho, conhecida como first-footing (primeira pisada). São também dados presentes simbólicos para desejar boa sorte, incluindo biscoitos.

* Em Nova Iorque, a celebração mais famosa de Ano-Novo é a de Times Square – onde uma bola gigante começa a descer às 23 horas e 59 minutos até atingir o prédio em que está instalada, marcando exatamente zero-hora.

domingo, 6 de novembro de 2011

Leque




















Os Leques foram muito utilizados como instrumentos de ataque e defesa por praticantes de artes marciais da China, do Japão e da Coréia. São conhecidos como tiě shān, (literalmente, 'leque de aço') em idioma chinês, Tessen em japonês e "Buchae" em coreano. Como uma arma, é feito com hastes de metal afiadas na ponta e seda endurecida. Fechado, pode ser usado como um pequeno punhal e aberto pode ser usado para "esfaquear" o oponente. É normalmente considerado arma de kung fu.
Prática de Tai Chi Chuan com Leque.

Apesar de atualmente os leques serem mais conhecidos como objetos de decoração, ainda são utilizados como instrumentos em treinos de artes marciais como o Tai Chi Chuan.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Pentagrama























Trata-se de um dos símbolos pagãos mais utilizados na magia cerimonial pois representa os quatro elementos (água, terra, fogo e ar) coordenados pelo espírito, sendo considerado um talismã muito eficiente.
O pentagrama é conhecido também como o símbolo do infinito, já que é possível fazer outro pentagrama menor dentro do pentágono regular do pentagrama maior , e assim sucessivamente.

Também é, em música, as cinco linhas paralelas que compõem a partitura.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

31 de outubro / Aniversário de Carlos Drummond de Andrade





























Daqui a vinte anos farei teu poema
e te cantarei com tal suspiro
que as flores pasmarão, e as abelhas,
confundidas, esvairão seu mel.

Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Jóias


















A palavra jóia origina-se no francês, joie ou joyau e significa objeto de material precioso, raro e belo, de grande valor material e sentimental. Procurando em tempos mais antigos encontramos a palavra latina jocale que significa objeto de brincar.

As joias aparecem em todos os períodos da história, desde que o homem surgiu na face da terra. Apesar de nos primórdios elas serem criadas para usos mais práticos, como prender peças de roupa, nos tempos mais recentes são usadas quase que exclusivamente para decoração pessoal ou decoração de um ambiente.

As primeiras joias eram feitas de materiais naturais como ossos e dentes de animais, conchas, madeira e pedras esculpidas. Nesse tempo as joias eram feitas, sobretudo, para pessoas muito importantes, para demonstrar estatus social e eram, na maioria das vezes, enterradas com seus proprietários.

O homem sempre gostou de ser decorado com joias. Isto contribuiu para o desenvolvimento desta grande indústria. A história mostra que há cerca de 40.000 anos, as primeiras joias foram usadas pelos Cro-Magnons, ancestrais do Homo sapiens. Seus colares e braceletes incluíam joias feitas de osso, de dentes e de pedra.

As primeiras joias em ouro datam de 3.500 a.C., descobertas na região da antiga cidade de Ur, fundada pelos sumérios, no vale do rio Eufrates.

No Egito antigo as joias surgiram ao redor de 1.000 a 3.000 a.C. Eles adoravam o brilho, a raridade e a durabilidade do ouro. Para eles as joias simbolizavam o poder e a classe dominante as usava não somente durante sua vida, mas também após a morte.

sábado, 22 de outubro de 2011

Canela























A canela é uma árvore originária do Ceilão, da Birmânia e da Índia e conhecida há mais de 2500 anos a.C. pelos chineses. Seu nome científico, "cinnamomum", segundo referências, é derivado da palavra indonésia "kayu manis", que significa "madeira doce". Mais tarde, recebeu o nome hebreu "quinnamon", que evoluiu para o grego "kinnamon".
A canela é uma das espécies mais antigas conhecidas pela humanidade.
Considerada símbolo da sabedoria, a canela foi usada na Antigüidade pelos gregos, romanos e hebreus para aromatizar o vinho e com fins religiosos na Índia e na China. Entre as muitas histórias da canela, conta-se que o imperador Nero depois de matar com um pontapé sua esposa Popea, tomado de remorsos ordenou a construção de uma enorme pira para cremá-la.

Nessa pira foi queimada uma quantidade de canela suficiente para o consumo, durante 1 ano, de toda a cidade de Roma! Mesmo sem a importância que teve no passado e não sendo mais motivo de lutas entre os povos, a canela continua indispensável, como tempero na culinária moderna.

No Livro dos Provérbios da Sagrada Escritura, por muitos atribuído a Salomão, no versículo "As Seduções da Adúltera", é feita a seguinte referência à canela:

"Adornei a minha cama com cobertas, com colchas bordadas de linho do Egito.
Perfumei o meu leito com mirra, alóes e cinamomo ...
Vem ! Embriaguemo-nos de amor até ao amanhecer,
Porque o meu marido não está em casa;
Que o teu coração não se deixe arrastar pelos caminhos dessa mulher,
A sua casa é o caminho para a sepultura,
Que conduz à mansão da morte".

Simbolicamente, a canela é uma especiaria ligada ao amor, sendo empregada muitas vezes como ingrediente para perfumes mágicos e poções para conquistar a pessoa amada. Há quem acredite que ela atrai o sucesso nos negócios, trazendo sorte e determinação para a resolução de problemas.


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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Caju

























O cajú, fruto do cajueiro, é divido em duas partes: o fruto propriamente dito, que é a castanha, e o pseudofruto, chamado cientificamente pedúnculo floral, que é a parte comumente vendida como a fruta.

O nome caju é oriundo da palavra indígena “acaiu”, que, em tupi, quer dizer “noz que se produz”.

São conhecidas cerca de vinte variedades de cajú, classificadas segundo a consistência da polpa, o formato, o paladar e a cor da fruta (amarela, vermelha ou roxo-amarelada, dependendo da variedade).

Quando ainda verde, o cajú é chamado de maturi e é muito usado na cozinha do Nordeste.

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Trompetes
















Na câmara mortuária do túmulo de Tutankhamon foram encontrados dois trompetes: um de prata e outro de cobre. O primeiro mede 58 centímetros de comprimento, seu pavilhão tem 8,8 centímetros de largura e a largura do tubo evolui de 1,7 centímetros perto do bocal para 2,6 centímetros junto ao pavilhão. É fabricado de prata martelada, com uma faixa decorativa de ouro ao redor da extremidade do pavilhão e com bocal de ouro puro. O tubo cônico e o pavilhão são feitos de duas peças separadas, soldadas com prata. O instrumento é decorado com um painel que mostra o rei usando a Coroa Azul e segurando o cetro da realeza. Ele se encontra em pé diante da figura do deus Ptah, ao passo que Rá-Harakhti está postado nas suas costas. A inscrição diz: O Grande, Ptah, Senhor da Verdade, Criador de tudo aquilo que o rei recebe, Vida de Amon-Rá, Rei de todos os Deuses. Todas as figuras são mostradas debaixo do sinal hieroglífico que significa céu e a linha de base simboliza a terra.

















"Na China, o pouso de um grilo em uma pessoa significa muita sorte."


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Aprenda a comer com o Hashi




















Não é difícil. Veja como comer com os famosos “pauzinhos” utilizados como talher praticamente em todo o Extremo Oriente.

1. Primeiro, mantenha fixo qualquer um dos "pauzinhos" entre o polegar e o dedo indicador.

2. Agora, pegue o outro e segure entre o dedo indicador e o médio. Com a prática, você consegue mantê-lo alinhado com o outro.

3. Lembre-se: você move apenas o de cima, o segundo, que está entre o polegar e o indicador, permanece fixo.

Mangal Sutra



















É um colar de ouro fechado por três nós simbolizando a trindade Hindu - Brahma, Vishnu, e Shiva, que as mulheres usam quando se casam na Ìndia.
O colar é símbolo de compromisso, de ligação, e é sempre uma joia muito bonita.
Este simbolismo vem do significado desta palavra em sânscrito. “Mangal” quer dizer lealdade, fidelidade, auspicioso, ou seja, aquilo que é bom para os dois e “sutra” é arte ou preceitos. É comum um rapaz apaixonado dizer para uma moça que não vê a hora de colocar o mangal sutra nela.

Pérola
















Na China é o símbolo da imortalidade, daí o fato de colocarem uma grande pérola na boca do morto, para regenerá-lo e inseri-lo num ritmo cósmico, cíclico, que, à imagem das fases da lua, pressupõe nascimento, vida, morte e renascimento.
A medicina utilizava unicamente a pérola virgem, não perfurada, que tinha a atribuição de curar todas as doenças dos olhos.

Japa mala


























É um tipo de cordão de contas usados na Índia há séculos, para ajudar os devotos hindus e budistas a se concentrarem durante a meditação ritual.
O colar é segurado com uma das mãos e manipulado em círculo - para cada repetição do mantra , toca-se uma conta.
O Japa mala tradicional é formado por 108 contas.

O material usado para fazer as contas pode variar de acordo com a finalidade dos mantras usados. . Algumas contas podem ser utilizados para todos os fins e todos os tipos de mantras. Estas contas podem ser feitas a partir da madeira da árvore Bodhi (Ficus religiosa), Materiais como o cristal , pérola do escudo, ou concha de madrepérola são preferíveis. Estes podem servir para purificar a mente e afastar os obstáculos, como doenças, mau karma e distúrbios mentais.
Os de pérolas não são práticos , pois o uso repetido irá destruir a camada iridescente. Na maioria das vezes os japa malas de pérolas são usados ​​como "jóia do Dharma".

Mantras de magnetização devem ser recitados com japa malas feitos de açafrão , sementes de lótus, sândalo , ou outras formas de madeira, incluindo pêssego e pau-rosa .

terça-feira, 18 de outubro de 2011

História do xadrez






















A origem do xadrez é certamente o maior mistério existente no mundo. Infelizmente os historiadores não conseguem chegar a um consenso sobre o lugar de onde se originara o xadrez. O documento mais antigo é provavelmente a pintura mural da câmara mortuária de Mera, em Sakarah (nos arredores de Gizé, no Egito). Ao que parece, essa pintura, representa duas pessoas jogando xadrez e data de aproximadamente 3 000 anos antes da era cristã.

Hoje a teoria mais aceita é que ele se originou na Índia por volta do século VI d.C. Era conhecido como "o jogo do exército" ou "Chaturanga" e podia ser jogado com dois ou mais jogadores. Graças as viagens dos mercadores e dos comerciantes o jogo se espalhou para leste (China) e oeste (Pérsia). Mais adiante os árabes estudaram profundamente o jogo e se deram conta que ele estava bastante relacionado com a matemática, escreveram vários tratados sobre isto e aparentemente foram os primeiros a formalizar e escrever suas regras.

A primeira menção do xadrez está em um poema Persa em qual menciona que a vinda do jogo foi na Índia. O xadrez emigrou para a Pérsia (atual Irã) durante o reinado de Chosroe-I Annshiravan (531-579) e é descrito em um manuscrito persa daquele período. Este texto explica a terminologia, nomes e funções das peças com certo detalhe.

O xadrez também é mencionado na poesia épica de Firdousi (940-1021), Schanamekh - O livro dos reis, no qual ele menciona presentes que são dados por uma caravana do Rajah da Índia na corte do rei Persa Chosroe-I. Entre esses presentes, se encontrava um jogo que simulava uma batalha entre dois exércitos. Registros mostram que havia originalmente quatro tipos de peças usadas no xadrez. O Shatrang (sânscrito Hindú) significa "quatro" e anga significa "lados".

Na dinastia Sassanid (242-651 d.C.) um livro foi escrito no idioma Médio Persa Pahlavi chamado "Chatrang namakwor" (Um manual de xadrez). O shatrang (xadrez) representa o universo de acordo com o antigo misticismo Hindú. Os quatro lados representam os quatro elementos (fogo, ar, terra e água) e as quatro virtudes do homem. Embora os nomes das peças sejam diferentes em vários países hoje, seus movimentos são surpreendentemente parecidos. Na Pérsia, a palavra "Shatrang" se usou para nomear o mesmo xadrez.

Por volta do ano 651 d.C., com a conquista da Pérsia, os árabes adotam este jogo, valorizando-o e difundindo-o por todo o Norte da África, assim como por todos os reinos europeus dominados nos séculos seguintes, em particular para a Espanha (onde recebe, sucessivamente, os nome de: Acedrex, Axedres, Axedrez, Ajedrez), Portugal (Xadrez), a Sicília (Scachi Scacchi), a costa francesa do Mediterrâneo (Eschec, Eschecz, Eschecs, Échecs) e a Catalunha (Escacs, Eschacs, Scacs, Schacs, Eschacos, Schachos).

Os mais antigos manuscritos consagrados inteiramente ao xadrez, denominados Mansubas, aparecem em Bagdá, durante a Idade de Ouro Árabe. Não tendo em sua língua nem o som inicial nem o som final da palavra Chatrang, eles a modificam para Shatranj. Aproximadamente em 840, Al Adli, melhor jogador do seu tempo, publica um manuscrito Livro do xadrez (este original foi perdido).

No início do século IX o califa de Bagdá Haroun-al-Rachid (766-809) oferece a Carlos Magno (768-814) um jogo em mármore, hoje desaparecido. Conservam-se, no entanto, na Biblioteca Nacional de Paris, algumas peças denominadas Charlemagne.

Por volta do século IX o xadrez foi introduzido na Europa por duas vias distintas: segundo uns pela invasão muçulmana da Península Ibérica, e segundo outros, durante o confronto Ocidente-Oriente na Primeira Cruzada. No século XI já era amplamente conhecido no velho mundo.

Uma outra versão bastante aceita para a origem é de que ele tenha se originado na China em 204-203 a.C. por Han Xin, um líder militar, para dar às suas tropas algo para fazer no acampamento de inverno. Um jogo conhecido como "go" que tem um rio, um canhão, um cavalo, uma torre, um rei, um peão e um bispo, sendo que estas quatro últimas peças localizam-se na mesma posição do xadrez ocidental. As peças tem inscrições em caracteres chineses e são colocadas em "pontos". Há duas referências do xadrez na literatura antiga chinesa. A primeira foi de uma coleção de poemas conhecida como "Chu chi". O autor chamava-se Chii Yuan. A segunda é de um famoso livro de filosofia conhecido como "Shuo Yuan" que citava Chu Chi.



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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Ano Novo Judaico




















Rosh Hashaná (em hebraico ראש השנה , literalmente "cabeça do ano") é o nome dado ao ano-novo no judaísmo. Dentro da tradição rabínica, o Rosh Hashaná ocorre no primeiro dia do mês de Tishrei, primeiro mês do ano no calendário judaico rabínico e sétimo mês no calendário bíblico.

A celebração começa ao anoitecer na vespéra com o toque do shofar. É costume se comer certos alimentos representativos durante o Rosh Hashaná como maçãs com mel e açúcar para representar um ano doce. Também se come "Rosh shel Dag", cabeça de peixe. Esse alimento incentiva a começar um ano bom com a cabeça, a parte mais alta do corpo. Durante a tarde do primeiro dia se realiza o tashlikh, um costume de recitar-se certas preces e jogar pedras ou pedaços de pão na água como um símbolo da eliminação dos pecados.



domingo, 12 de junho de 2011

Dia dos namorados



















Festejado por casais apaixonados e hostilizado por solteirões, por mais que se tente não há como escapar do 12 de Junho, o Dia dos Namorados, comemorado - ou detestado - em todo Brasil. Para europeus e americanos, a homenagem aos casais acontece no dia 14 de fevereiro. A finalidade da data especial é a mesma, mas as versões de origem de cada uma é bem diferente.

Uma delas conta que, na Roma antiga, o dia 14 de fevereiro era dedicado à deusa do amor, das mulheres e do casamento: Juno. A lenda diz ainda que no dia 15 de fevereiro dava-se início a uma grande festa pagã, a Lupercália, em homenagem ao Deus da fertilidade e da natureza, Lupercus.

Durante o festival, moças solteiras escreviam seus nomes em pedaços de papel com uma letra caprichada e depois colavam os papéis em frascos. Homens solteiros escolhiam os frascos que achavam mais bonitos e assim a dona do papelzinho virava sua namorada. Isso explicaria os famosos bilhetinhos que são trocados atualmente durante esta data.

A festa pagã foi incorporada pela Igreja, que substituiu os rituais e santos cristãos. De acordo com a Igreja, o dia 14 de fevereiro, quando se comemora o Dia dos Namorados na maioria dos países do mundo, é o dia de São Valentim, que morreu nessa data.

Segundo esta versão, São Valentim, um padre de personalidade forte, teria ido contra as ordens do imperador romano Cláudio II, que tinha proibido a realização de casamentos. O imperador acreditava que os homens solteiros eram melhores soldados dos que os casados. Então, um casamento significava um guerreiro a menos. Mas, Valentim continuou realizando casamentos e ele próprio casou-se secretamente.

Com ousadia contra o imperador, o padre foi condenado à morte. Acredita-se que enquanto aguardava sua sentença na prisão, o padre se apaixonou por Asterius, a filha cega do carcereiro. Ele teria realizado o milagre de lhe devolver a visão. Antes de ser executado, o padre escreveu uma carta de amor para a moça, na qual assinou 'de seu namorado', em inglês 'from your Valentine', surgindo a expressão 'Valentine´s Day', que no Brasil tornou-se 'Dia dos Namorados'.

Mesmo tendo sido reconhecido como santo milagreiro, o padre Valentim foi executado no dia 14 de fevereiro. A partir de então, homens e mulheres trocam presentes para lembrar a data.

As histórias acima não explicam o porquê de no Brasil comemorarmos este dia no 12 de junho. Segundo conta nossa lenda urbana, a celebração tem uma origem mais bem-humorada e nada romântica. Acredita-se que o surgimento do Dia dos Namorados tenha sido uma criação do publicitário João Dória (da Agência Standard Propaganda), em 1948, em São Paulo.

Para melhorar as vendas de junho, que é um mês fraco para o comércio, o publicitário, com o apoio da Confederação de Comércio de São Paulo, criou a data com o slogan: 'Não é só de beijos que se prova o amor'. A Agência Standard ganhou o título de agência do ano. Para a alegria dos comerciantes, a data se consolidou.

Independente da verdadeira origem da data, ela existe. Então, o jeito é entrar no clima e ir mesmo comprar flores, escrever bilhetinhos, assistir a um filminho romântico e comer pipoca sob os lençóis.

Curiosidades:

No Japão são as mulheres que dão presentes aos homens, geralmente bombons.
Na Inglaterra e nos Estados Unidos as crianças também comemoram a data: elas escrevem bilhetinhos para amigos e parentes e distribuem balas e pirulitos. Na Itália comemora-se a data em família, com um grande banquete.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Pequenos e lindos detalhes... Casamento Real

O bolo






















A simbologia do bolo: flores representam a rosa da Inglaterra, a flor do cardo da Escócia,

o narciso de Gales e o trevo de quatro folhas da Irlanda




O Buquê...

No buquê, foram combinados cinco tipos de flores, cada um com seu significado especial:

















































Retorno da alegria

























Bravura (homenagem ao nome do príncipe)
























Amor constante























O emblema da união, o amor...



























Fidelidade, companheirismo, amizade e afeição

domingo, 24 de abril de 2011
























A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. É o dia santo mais importante da religião cristã.
No português, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pessach. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques.


Assim se escreve "Feliz Páscoa" em diferentes idiomas:


quarta-feira, 23 de março de 2011

Dia do Tango - 11 de dezembro

























Em 1977, a prefeitura de Buenos Aires instituiu o Dia do Tango, que logo se tornou um evento nacional e agora faz parte do calendário cultural de diversos países.

A data foi escolhida para homenagear Carlos Gardel e o grande músico e compositor Julio De Caro, ambos nascidos neste dia.

terça-feira, 22 de março de 2011

Tango
























O maior representante do tango foi Carlos Gardel, um argentino de origem francesa que nasceu em Toulose no ano de 1890.

O tango no começo do século XX era uma dança marginalizada, pecaminosa, condenada pela igreja e pela sociedade em geral. Era dançado nos cabarés dos arredores de Buenos Aires e somente a partir da Primeira Guerra, depois de ter conquistado Paris, ganhou a aceitação da sociedade argentina.
É uma música de dança popular que nasceu em Buenos Aires, no final do século XIX. Evoluiu a partir do candomble africano, do qual herdou o ritmo; da Milonga, que inspirou-lhe a coreografia; e da Habanera, cuja linha melódica assimilou.

A partir da década de 1920, tanto a música como a letra assumiram tom acentuadamente melancólico, tendo como principais temas os tropeços da vida e os desenganos amorosos. A temática é freqüentemente ligada à vida boêmia, com menção ao vinho, aos amores proibidos e às corridas de cavalos. As orquestras compunham-se inicialmente de bandolim, bandurra e violões. Com a incorporação do acordeão, a que seguiram a flauta e o bandoneom, o tango assumiu sua expressão definitiva.

segunda-feira, 7 de março de 2011

A Máscara de Carnaval





















A origem da máscara é muito antiga , no começo, a máscara estava ligada a rituais religiosos de tribos, principalmente africanas, e representava deuses e espíritos. Também era usada nas guerras, como forma de dar força ao guerreiro e assustar os inimigos.


No Antigo Egito eram usadas em sacrifícios cerimoniais. As múmias eram mascaradas antes do enterro com máscaras adornadas de pedras preciosas.
Assim, a primeira função da máscara estava ligada a um poder mágico que acreditavam que ela possuía.

A máscara começou a ser utilizada como acessório de festa no Oriente, em danças e procissões, com a intenção de misturar o ritual e o divertimento. Na Grécia e Roma antiga, era usada no teatro, para caracterizar os personagens ( máscara e personagem são a mesma palavra em latim: persona).

Foi em Veneza, Itália, no século XV, que a máscara começou a ser usada no Carnaval. O uso começou no teatro italiano, na commedia dell’arte, ou comédia das máscaras, que criou os famosos personagens Arlequim, Pierrô e Colombina.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Topázio




















A sua cor pode ser o amarelo claro, o topázio mais conhecido, mas também é possível encontrar topázios brancos, cinzentos, verdes, azuis ou amarelo avermelhados.
A verdade é que o topázio sem outras substâncias associadas é transparente.
O seu nome tem origem latim topazius, pelo grego τοπάζιον, que significa “buscar” e que era o nome de uma ilha no Mar Vermelho de onde era extraída uma pedra amarela, que possivelmente não era um topázio, de acordo com a definição atual. Mesmo na Idade Média, qualquer pedra preciosa amarela era chamada topázio, mas atualmente essa confusão já não existe.

Pode ser encontrado em pegmatitos, veios de quartzo e também associado a outros minerais.
Os principais locais de extração são os Montes Urais, República Checa, Noruega, Suécia, Brasil, Japão, México e Estados Unidos.

O topázio é conhecido desde há muito tempo e era um talismã para os egípcios que adoravam o Deus Rá e que consideravam que o topázio protegia contra o mal, contra a fraqueza, dando coragem e ânimo a quem o possuísse. Já na Idade Média um médico romano supostamente curou pessoas com a peste negra simplesmente tocando as feridas com um topázio que dizia ter pertencido a dois papas, Clemente VI e Gregório II.
Ainda hoje se acredita nas propriedades curativas e fortalecedoras deste mineral, sendo usado como amuleto para ajudar a tomar decisões e a ganhar coragem nas decisões tomadas.

Segundo os gregos, reuniram-se no topázio azul os deuses do céu e da terra , onde dliberavam sobre a exclusão dos males para fazer com que o céu e todos os mares aparecessem transparentemente azuis . O topázio azul prevenia seu portador contra falsos amigos , bruxarias e mau olhado. Em caso de trovoada , o topázio azul ficava eletrizado e com sua força unia o céu e a terra.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Festa de Binche
























Binche é uma cidadezinha de 10 mil habitantes ao sul de Bruxelas, capital da Bélgica.

Durante os três dias que precedem o início da Quaresma, há apresentações de grupos de Gilles, homens fantasiados com blusas de manga comprida e calças bordadas com motivos religiosos, monárquicos e históricos. Sinos presos na cintura e tamancos de madeira nos pés ajudam a marcar o ritmo durante as danças ao som de tambores. No fim da apresentação, os gilles distribuem laranjas para a platéia. Durante o dia, usam uma máscara de cera. À tarde, um chapéu com imensas plumas de avestruz que ultrapassam 1 metro de comprimento. Cerca de mil homens participam da festa todo ano.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Carnaval na França

























Uma das tradições mais belas do Carnaval francês é a Batalha de Flores. Moças e rapazes fantasiados em gôndolas enfeitadas arremessam flores aos observadores do cortejo que sai do Théâtre de Verdure até o Hotel Negresco. A primeira batalha aconteceu em 1876, como uma troca de buquês entre carruagens decoradas.

No último dia, o Rei Momo marcha juntamente com milhares de crianças em idade escolar. O cortejo termina na Incineração: todas as máscaras são queimadas na praia, anunciando o fim das festividades, marcado com um show de fogos de artifício.

Carnaval de Veneza



















As máscaras são a marca registrada do Carnaval de Veneza, na Itália. Mais longo que o brasileiro, ele começa dez dias antes da Terça-feira Gorda, em que há shows na Praça de São Marcos (Piazza San Marco), o ponto central da festa. Nas mansões e palácios do Gran Canale, coração da cidade, são realizados luxuosos bailes de mascarados.

Uma das mais tradicionais fantasias do Carnaval de Veneza é a bauta, conjunto de túnica preta comprida, chapéu de três pontas e máscara branca que cobre todo o rosto. A bauta pode ser usada tanto por homens quanto por mulheres.
























Na lista dos mais populares (e tradicionais) personagens encarnados no Carnaval estão Colombina, Pierrot e Arlequim, oriundos da “Commedia Dell’arte”, estilo teatral de improviso e tom cômico.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Lapis-Lazuli.




















A tradição diz que as leis dadas a Moisés estavam gravadas em tábuas de Lapis-Lazuli.
Usado há séculos com finalidades decorativas, os exemplos mais conhecidos são os artefatos usados pela antiga civilização egípcia.
Nomeado CHESBET, pelos egípcios, uma quantidade de Lapis-Lazuli muitas vezes aparecia como um item importante na lista de tributos a serem pagos ao Egito, pelos países sob sua influência. Frequentemente participava da lista de presentes enviados pela Babilônia. Os Lapis-lazuli da Babilônia eram das mais antigas minas do mundo, as quais já estavam sendo mineradas no ano 4000 A.C. (e ainda hoje se trabalha nelas).
O Lapis-Lazuli era consagrado a Ísis.
Dizia-se que o sumo sacerdote do Egito usava suspenso no pescoço, uma imagem de MAT, deus da verdade, feita dessa pedra.
Era triturada e misturada com pigmento e nessa forma foi usada por séculos como maquiagem cara e luxuosa, assim como tinta para artistas renomados.
O Lapis-Lazuli era uma das pedras utilizadas sobre o peitoral dos mais altos sacerdotes de Israel.
Os sacerdotes egípcios acreditavam que meditando na profundidade de suas tonalidades, conseguiam penetrar em seus mistérios, e estabelecer contato com os deuses.
O antigo palácio de Petisburgo da célebre família russa Orlov, possuia uma sala de recepção cujas paredes se encontravam completamente cobertas de Lapis-Lazuli, na crendice de que assim, nenhuma desgraça poderia ocorrer naquele casa. 



  Indicações: Confiança e segurança na tomada de decisões importantes.
Propriedades: Conhecida como a pedra dos Faraós, abre o campo mental estimulando a inteligência e autocontrole na tomada de decisões. É associada ao sexto chakra intensificando a captação e percepção de mensagens de outras dimensões.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Safira
















O nome safira deriva do hebraíco Sapphir que significa a coisa mais bela. Símbolo da fidelidade, verdade, sinceridade e lealdade (e por isso mesmo muito usada em alianças), a safira carrega o 'azul dos deuses'. Não é por acaso que os Persas acreditavam que a Terra repousava sob uma enorme safira, cujos reflexos davam a cor azul ao céu. Dizem que a safira apareceu pela primeira vez na Arábia. Nero, o imperador de Roma, recebeu de Derniero, o rei da Arábia, vária safiras e uma carta que explicava o significado da pedra.
Há safiras azuis, amarelas, verdes, púrpuras, rosas, marrons, brancas ou incolores. Contudo, quando, em negócios, alguém menciona a safira sem qualquer especificação de cor adicional, ele está falando da variedade azul.
As jazidas mais importantes atualmente se encontram na Austrália, Birmânia, Sri Lanka e Tailândia. 



  Indicações: Sensitividade, Amor, Meditação, Cura.

Propriedades: Funciona como a guardiã do amor promovendo a fidelidade e sintonizando os sentimentos entre os envolvidos. São também usadas como protetoras da saúde em sentido geral.

Malaquita




















Os egípcios utilizavam as pedras pulverizadas como remédio para a vista.
Cleópatra utilizava pó de Malaquita como cosmético.
Na Itália, a Malaquita era utilizada contra mau olhado.
Ela era considerada um talismã particularmente apropriado para crianças. Amarrar uma dessas pedras a um berço fazia com que todos os maus espíritos se afastassem, permitindo que a criança dormisse calma e pacificamente.
Em algumas partes da Alemanha a Malaquita dividia com a Turquesa a reputação de proteger o usuário do perigo de quedas. Dizia-se que ela dava um aviso do perigo próximo, quebrando-se em pedaços.
As coroas dos Faraós quase sempre possuiam Malaquitas aplicadas, pois estavam convencidos de que sua influência favorecia a justiça e o equilíbrio das decisões.
Segundo uma lenda Russa, quem beber de um recipiente de Malaquita compreenderia a linguagem dos animais.

Esmeraldas






















As Esmeraldas estão desde o início do pensamento humano entre as pedras preciosas mais desejadas e valiosas. os gregos chamavam-na “a deusa verde de todas as pedras”. Entre os romanos, era considerada “a pedra do amor”, da confiabilidade e fidelidade. No Egito, Cleópatra enfeitava-se com as mais belas Esmeraldas, pois acreditava-se que nelas residia a entrena beleza de Vênus e que remoçava a aparência.

Também os Incas e Astecas honravam as Esmeraldas, pois acreditavam que se tratasse de pedras sagradas. As Esmeraldas exerciam em quase todas as culturas e casas reais um papel muito importante e eram consideradas como pedras de adorno e curativas.
Admirado por mais de 4.000 anos, o verde profundo das esmeraldas tem sido símbolo de imortalidade e juventude. Essas gemas foram admiradas pelos egípcios e romanos: o Imperador Nero observava os gladiadores através de uma lente de esmeraldas.

Diamantes





















Os gregos se referiam aos diamantes como faíscas das estrelas que caíam sobre a Terra. Sobre eles, dizia-se também que o fogo refletido era a constante chama do amor. E mais: eles seriam lágrimas dos deuses.

A história dos diamantes é bem antiga, nos últimos 2.500 anos eles vêm sendo utilizados em joias e adereços. O termo “diamante” é derivado da palavra grega “Adamas” (o inconquistável), prova suficiente de que, já na Antiguidade, era conhecida e apreciada por sua indestrutível beleza.

A natureza comprova o quanto essas gemas são especiais… O diamante é a única pedra preciosa composta apenas de um elemento, o carbono. É exatamente a mesma composição do grafite, que parece seu antônimo: sem brilho, cinzento, quebradiço.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Agapórnis





















Agapórnis: quer dizer inseparável em grego, Eles após o acasalamento, permanecem com o mesmo parceiro até o final da vida, além de namorar o tempo todo.
Seu nome, - de origem grega -, quer dizer "inseparável", devido à característica monogâmica da espécie - uma vez acasalado, o casal permanece unido até à morte. Ao perder um companheiro, o agapórnis solitário nunca terá a mesma graça e perderá parte da sua vivacidade, podendo até morrer.
Por isso, é conhecido como "pássaro do amor" (lovebird) nos EUA e inseparable, na França.


sábado, 22 de janeiro de 2011

Flabelo



























Flabelo (do latim Flabellum: leque, diminutivo de Flabrum: soprar dos ventos) é um grande leque de penas de avestruz usado nos cortejos papais.

Os Flabelos sempre são usados em número de dois e são levados por membros da corte papal chamados flabelíferos. Eram usados por altos dignitários no Oriente e na África. Também lembram o antigo costume romano, de durante os sacrifícios e refeições , os flabelíferos agitarem seus flabelos para afastarem insetos e resfrescarem o ambiente. Nos ritos orientais, ainda se empregam flabelos nas celebrações litúrgicas , mas estes são distintos dos flabelos papais, sinal de distinção do Romano Pontífice. No rito bizantino, esta peça tem o nome de ripídio.
Diz-se que a moda dos leques de pena só teria surgido por volta de 1860, em Paris, depois que se conseguiu criar avestruzes em cativeiro, garantindo assim o abastecimento de penas .






quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Coleção de leques

Ontem apresentei minha coleção de leques no programa da Olga Bongiovanni na TV Gazeta.


Há uma lenda que conta que a filha de um poderoso mandarim foi assistir a Festa das Lanternas, onde milhares de velas são acesas. Com o calor, ela sentiu-se mal e discretamente tirou sua máscara para abanar-se com ela. Isso era inadmissível e, como moça era querida e respeitada, foi imitada por todas as outra mulheres, que dessa forma a protegeram. Teria, então, nascido o leque.


Para quem não assistiu o programa, aí vai uma pequena amostra! 







Leques
























Fabricados de diferente materiais e técnicas como o marfim, a madrepérola, o charão, a tartaruga, as madeiras perfumadas, as plumas, os tecidos e os papeis pintados em litografia aquarelada ou tempera. Com cenas de gênero galantes, mitológicas, campestres ou orientais, muitas vezes retratando momentos históricos. Dentre tantas variações temos os comemorativos, de penas, plumas, com rendas, com tecido, tipo “baralho”, “mandarim”, com papel e as ventarolas.

A armação do leque apresenta duas partes, uma interna e outra externa e é formada de varetas, sendo que as externas tem o nome de varetas mestras, a da frente , a principal.As varetas mestras são geralmente mais ornamentadas do que as simples, em muitas vezes apresentam as iniciais da dona do leque. No “leque indiscreto” eram colocados pequenos espelhos que permitiam as damas ver a movimentação ao seu redor, sem serem vistas. A “folha” é a parte mais decorada do leque que podia ser feita com pinturas sobre tecido, papel, pergaminho, rendas, seda, etc, sendo geralmente ornamentadas com pinturas ou bordados com lantejoulas metálicas ou mesmo com fios de ouro ou prata.

Museu do leque




















Houve um tempo em que as mulheres se abanavam com seus luxuosos leques para amenizar o calor. Esse acessório é elegante, cheio de mistério e irresistível. Até hoje o leque possui adeptos e colecionadores.
O casal Marie-Luise e Günter Barisch é aficcionado por leques. Tanto que os dois possuem um museu na cidade de Bielefeld ( Alemanha) , onde estão expostos 160 desses acessórios, originários de uma coleção que começou em 1980 com viagens pela China, Japão e Europa.

Um museu do leque é quase tão raro quanto esse requintado acessório. Na Europa, além da Alemanha, só existem mais dois museus do gênero, em Londres e Paris. O primeiro leque do casal Barisch foi adquirido em uma feira de antigüidades. Ele retrata o casamento de Maria de Medici com Henrique IV da França. O leque tem 250 anos e é um dos mais esplendorosos da coleção.

Outro leque luxuoso é o com que Ludwig II presenteou no ano de 1878 sua prima Elisabeth da Áustria, conhecida como a imperatriz Sissi. O museu possui também o leque das bodas de ouro do imperador alemão Guilherme I.

Para as jovens damas da sociedade da época, o leque era um acessório indispensável, controlado pelas mães. Afinal, o leque, quem diria, era a única possibilidade de as moças flertarem à distância. Tocar a borda do leque com o dedo significava "quero falar com você". Abrir e fechar o leque e encostá-lo na bochecha queria dizer "você me agrada".

Antigamente, conta Günter Barisch, os leques tinham a função de mídia impressa, eram espécies de jornais e revistas pois retratavam o que de importante acontecia no mundo. Os chamados "leques da revolução francesa de 1789" continham os nomes dos aristocratas guilhotinados. De modo geral, eles reproduziam grandes acontecimentos. Orgulhosos, os donos do museu alemão são proprietários de um leque de 1783 que mostra o primeiro vôo dos irmãos Montgolfier em um balão.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

O leque no Japão




















O leque está presente na vida dos japoneses desde o nascimento, passando por momentos importantes como o casamento, até o funeral.
É costume levar a criança, um mês após seu nascimento, para fazer a primeira visita a um santuário. Trata-se de um ritual conhecido como por omyamairi. Na ocasião, os pais trazem um leque {suehiro ogui}, solicitando aos deuses que concedam ao bebê um crescimento saudável.
O leque também faz parte das comemorações do terceiro, quinto e sétimo aniversários, conhecidos por hichigosan.
Em Kyoto, ainda é costume quando a criança atinge 13 anos, voltar a um santuário para realizar o ritual de torça de leques;
- Nessa ocasião, é feita a mudança do leque infantil, ganho no batizado, por um maior, confeccionado para adultos e com estampas mais sérias.
Quando um casal sente que a paixão tomou conta de sua vida e quer selar um compromisso mais sério, costuma realizar a troca de seus leques;
- Esse ato simboliza uma jura de amor eterno, ato que corresponde ao noivado nos moldes ocidentais;
Na cerimônia de casamento tipicamente japonês a noiva apresenta aos convidados ostentando um leque dourado de um lado e um prateado do outro;
- O acessório também faz parte da vestimenta do noivo, que durante a cerimônia, traz consigo um leque de cor branca.

Esses objetos acompanham os japoneses até o fim da vida. Um dos costumes ainda existentes no cotidiano nipônico, mas já caindo no esquecimento, acontece nos velórios.
Nessas ocasiões, era comum os convidados levarem um leque de cor cinza-esverdeado, o qual era usado uma única vez.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
























"Há tantos modos de se servir de um leque que se pode distinguir, logo à primeira vista, uma princesa de uma condessa, uma marquesa de uma roturière. Aliás, uma dama sem leque é como um nobre sem espada."

Frase de Madame de Stäel, uma dama da sociedade francesa, a respeito do leque.