“Os Deuses deram-nos tudo para que nos sentíssemos bem, no entanto o Homem tornou-se ganancioso, querendo fazer um mundo por ele próprio, só para ele, achando-se assim comparável aos Deuses. Por esta irreverência, os Deuses juntaram-se e castigaram-nos: separaram cada ser humano da sua metade. A partir desse momento cada uma das metades deixou de saber quem era, andando perdidas por aí, sempre à procura... à procura de algo que as guiasse... "
Ainda hoje se diz que o Homem continua à procura da sua cara metade, da sua alma gémea. Esta, segundo Platão, nunca será encontrada pois estará sempre destinada a permanecer longe. E quando, por ventura, se encontra mesmo em frente aos nossos olhos, nós não a vemos e deixamo-la escapar.O Amor Platónico é então um amor sem relacionamento físico; um amor idealizado que só se consegue com a alma gémea; é um amor desejado e perfeito por alguém parecido a nós que nos satisfaz em todas os aspectos.
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